Policial militar é baleado, torturado e deixado na estrada da Ceasa, em Belém
A vítima relatou que o ataque iniciou no bairro do Barreiro, onde o militar foi abordado e torturado, antes de ser abandonado na estrada da Ceasa
A Divisão de Homicídios (DH), da Polícia Civil do Pará, apura a tentativa de homicídio contra um policial militar reformado. A vítima, identificada como cabo Daniel, foi localizada em uma área de mata próximo à rotatória de acesso ao mercado da Ceasa, um ponto bastante isolado e soturno na noite de quinta-feira (7/11). A Polícia Militar informa que trabalha para localizar e prender os suspeitos do crime.
O militar relatou que o ataque começou no bairro do Barreiro, onde o policial foi abordado e torturado, antes de ser abandonado na estrada da Ceasa. Os criminosos levaram o carro do policial, um Toyota Etios branco, que ainda não foi localizado.
Um grupo de pessoas que passava pelo local encontrou o militar. Ele estava baleado, com vários ferimentos provocados por golpes de faca, amarrado e com sinais de tortura. O mesmo grupo correu em busca de ajuda e encontraram dois agentes operacionais da Ceasa trabalhando próximo ao local.
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Uma testemunha disse que o cabo mencionou ter sido alvo de um disparo de arma de fogo, que atingiu apenas de raspão o crânio, permitindo que ele mantivesse a consciência e pedisse ajuda ao perceber a presença de pessoas próximas. Além do ferimento na cabeça, o PM apresentava cortes nas costas, o que indica que também foi ferido a faca, segundo a equipe do Samu que esteve no local e o encaminhou para um hospital.
O militar foi socorrido e encaminhado para atendimento médico. A Redação Integrada de O Liberal procurou a Polícia Militar do Pará para comentar o estado de saúde do cabo Daniel. A corporação informou, em nota, que "o policial reformado ficou ferido e teve o carro roubado. Denúncias sobre o caso podem ser feitas pelos números 181 ou 190".
Segundo a PC, perícias foram solicitadas para auxiliar nas investigações. Até o momento, ninguém foi preso por suspeita de envolvimento no caso. A motivação do crime, apurado pela DH, ainda não foi revelada.
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