PC deflagra duas operações contra o desvio de energia elétrica em Cametá e Altamira
As ações ocorreram na quarta (8) e na sexta-feira (10). Apenas em Altamira houve prisão

A Polícia Civil deflagrou duas operações contra o desvio de energia elétrica no Pará. Uma foi realizada na última quarta (8), em Cametá, nordeste do Estado, e a outra na sexta-feira (10), em Altamira, sudoeste do Pará. Uma pessoa foi presa pelo delito de estelionato nas duas ações. Era o dono de um bar de Altamira.
Em Cametá, os alvos foram uma fábrica de beneficiamento de açaí e uma clínica particular. Segundo as autoridades, os empresários desses dois locais vinham praticando as irregularidades há cerca de um ano. As investigações apontam que os desvios eram realizados a partir de dois transformadores particulares, de média tensão, de potências 225 KVA e 112,5 KVA, utilizados de forma clandestina, ligados diretamente na rede, à revelia da distribuidora.
Ainda conforme a polícia e a concessionária, as irregularidades totalizaram 600.000 kW/h, o suficiente para abastecer dez mil casas com consumo médio de 200 kW/h, durante trinta dias.
Os suspeitos foram levados pela polícia até a delegacia onde prestaram depoimentos e, em seguida, foram autuados pelo crime de furto de energia.
Prisão em Altamira
Outra ação da PC, uma pessoa foi presa em flagrante, na última sexta-feira (10), desviando energia elétrica. O crime foi enquadrado como estelionato. O suspeito capturado é dono de um bar, localizado no centro da cidade. Cerca de 72000kwH foram desviados, o que pode abastecer aproximadamente 350 casas populares.
O estelionato é um crime que, de acordo com o artigo 171 do Código Penal, pode gerar pena de um a cinco anos de reclusão. irregularidade pode ser denunciada para o disque denúncia da Polícia Civil, no número 181. Além disso, o cidadão pode também acionar diretamente a Equatorial Pará, no telefone 0800 091 0196, pelo site da Equatorial Energia ou presencialmente nas agências.
Como denunciar furto de energia
Furtar energia é crime passível de pena que pode chegar até 8 anos de prisão. A prática também coloca a vida da população em risco e prejudica o fornecimento de energia, podendo ocasionar interrupções. A população pode denunciar pelo disque denúncia da Polícia Civil 181 e também direto para a Equatorial Pará, ou no telefone 0800 091 0196, pelo site http://www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente nas agências.
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