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Paraense que morreu no Ceará: laudo aponta que tirolesa não tinha condições de funcionamento

Resultado da perícia foi comentado pelo advogado da família da vítima, João Pedro Monteiro. No dia 10 de outubro, o paraense Sérgio Murilo Lima de Santana morreu após cair de uma tirolesa na praia de Canoa Quebrada, município de Aracati (CE)

O Liberal

Quase um mês após a morte do paraense Sérgio Murilo Lima de Santana, de 39 anos, que caiu de uma tirolesa na praia de Canoa Quebrada, no Ceará, o laudo da perícia aponta que a estrutura do equipamento de lazer não tinha condições de funcionamento. O advogado da família da vítima, João Pedro Monteiro, comenta que resta esperar que seja feita a justiça.

Em vídeo divulgado na internet, o advogado João Pedro Monteiro comenta o laudo da perícia da tiroleza cujo cabo se rompeu, no dia 10 de outubro deste ano, fazendo com que Sérgio Santana despencasse de uma altura de mais de 30 metros.

"O laudo pericial deu conta daquilo que nós já havíamos alegado em petição inicial, de que realmente ocorreram diversas falhas estruturais, erros crassos, na composição da tirolesa, que acabaram por levar à morte o senhor Sérgio Santana", afirma o advogado.

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Todos os equipamentos do município devem passar por avaliação técnica. Sérgio Murilo Lima de Santana, de 39 anos, caiu de uma tirolesa instalada em uma das dunas da região

João Pedro Monteiro detalha que, entre as falhas apontadas no laudo, consta que as vigas de sustentação estavam desgastadas, em tamanho insuficiente e também mal enterradas, o que não garantia a firmeza correta para suportar o passeio: "O cabo de aço se encontrava um diâmetro diferente do prescrito para a dimensão da tirolesa, causando um ponto de tensão muito maior do que o suportável para aquela estrutura, de modo que ao longo dos passeios, a tirolesa ia se desgastando", explica o advogado.

O advogado da família da vítima é enfático ao afirmar que houve negligência e imprudência por parte do dono da tirolesa por permitir que ela continuasse funcionando naquelas condições e acrescenta:

"Os passeios também eram realizados sem os equipamentos de segurança necessários, sem capacete correto, colete, etc. Tudo isso soma-se para a negligência. Foi realmente uma tragédia anunciada", conclui.

João Pedro Monteiro informa que o dono da tirolesa ainda será ouvido em depoimento e que a conclusão do inquérito do caso deve ser no próximo dia 10.

A redação integrada de O Liberal acompanha o caso e faz contato com os demais envolvidos.

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