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Operação em Igarapé-Miri apreende madeira ilegal e tem suspeito morto

Esse foi o saldo do primeiro dia da operação Netuno II, iniciada na sexta-feira (22)

Victor Furtado
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A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) deflagrou, na sexta-feira (22), a operação Netuno II nos municípios de Igarapé-Miri, intensificando nas águas e no entorno da rodovia PA-151. Um dos resultados foi a apreensão de madeira ilegal e a morte de um suspeito armado, que vinha cometendo crimes no município. A operação segue, com base na Vila Maiuatá e sem data para encerrar. Qualquer pessoa pode contribuir para o trabalho dos agentes fazendo denúncias pelo WhatsApp (91) 98115-9181 ou ligando para o 181. Não é preciso se identificar.

Logo no primeiro dia da operação Netuno II — que faz referência ao nome romano do deus grego Poseidon, rei das águas — 380 metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidos. A carga estava numa embarcação. Não havia nenhuma documentação. A madeira será analisada e os responsáveis pela embarcação serão autuados por crime ambiental e contra a ordem econômica.

Ainda no primeiro dia, os policiais receberam denúncias de um homem cometendo uma onda de assaltos. Equipes se deslocaram para capturar o homem e se deparam com dois criminosos. Houve perseguição e troca de tiros. Um dos suspeitos conseguiu escapar por uma área de mata. O outro foi ferido, mas foi socorrido e não sobreviveu. As buscas pelo comparsa seguem. Na casa do suspeito morto, que já havia sido preso por tráfico, foi encontrada uma pistola 9 mm, com nove munições, drogas e vários celulares. Tudo foi apreendido e será periciado.

Arthur Braga, diretor do Grupamento Fluvial e coordenador da operação, explicou que o objetivo é devolver paz e tranquilidade aos moradores e pessoas que trabalham na região. “Os municípios de Abaetetuba e Igarapé-Miri respondem pelo maior índice de criminalidade fluvial, roubo a embarcções e residências ribeirinhas, assim como é rota de crimes ambientais, como transporte ilegal de madeira. Igarapé-Miri, no ano de 2020, foi a cidade que mais registrou roubos a embarcações e residências ribeirinhas. Esse foi o principal motivo que levou à deflagração dessa operação na localidade”, complementou Arthur Braga.

Mais de 40 agentes, entre policiais civis e militares, e servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), participam da ação, que envolve ainda seis embarcações, sendo uma blindada. O trabalho integrado inclui as unidades especializadas, como o Batalhão de Ações com Cães (Bac), Grupamento Aéreo e Fluvial de Segurança Pública, Companhia Independente de Polícia Fluvial (CIPFlu), Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

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