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Operação de combate a incêndio em prédio do Coqueiro durou cerca de 8 horas

Cinco dos 12 andares do edifício foram atingidos; moradores das proximidades já teriam procurado o MP para alertar sobre os riscos

O Liberal
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Durou cerca de 8 horas a operação de combate ao incêndio que destruiu um prédio abandonado, localizado no quilômetro 03 da rodovia BR-316, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, na noite de terça-feira (17). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o acionamento ocorreu às 21h30 e o fogo só foi totalmente extinto às 05h15 da manhã desta quarta-feira (18). 

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Cinco viaturas de incêndio, três viaturas de apoio e 26 bombeiros participaram da operação de combate às chamas, que atingiram altura considerável na noite de terça e assustaram os moradores das 18 casas que cercam o prédio. O relatório da perícia que busca identificar as causas do sinistro deve ser apresentado em até 30 dias. Cinco dos 12 andares do edifício foram atingidos: os pavimentos 5, 6, 7, 10 e 12 foram destruídos pelo fogo. Não houve vítimas. 

O prédio estava em construção, mas as obras pararam há algum tempo, como informaram pessoas que residem no entorno. 

Moradores alertaram o Ministério Público sobre os riscos do prédio abandonado

À reportagem, moradores da área disseram que já chegaram a procurar o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), mas não tiveram respostas para as questões relacionadas ao edifício abandonado. Um representante comercial de 55 anos, que preferiu não se identificar, disse que o incêndio teria começado por volta de 19h e que os problemas no prédio vão muito além do abandono. Segundo ele, o lugar virou abrigo para dependentes químicos, além de representar um risco à saúde e à segurança pública.

“Um tempo atrás, certa vez, escutei um barulho no telhado de casa e olhei para o prédio. Vi quatro rapazes rindo lá de cima do edifício. Animais venenosos costumam entrar aqui no residencial vindos do terreno abandonado e ainda tem as pessoas que costumam roubar a loja que tem em frente, na BR-316”, relatou o morador à reportagem.

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com o MPPA para saber se o órgão protocolou a denúncia e se já identificou os proprietários do prédio para fazer a manutenção emergencial da estrutura, e aguarda um retorno.
 

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