logo jornal amazonia

‘Polo Joalheiro não tem segurança’, diz advogado de proprietária que teve loja roubada

Nenhum dos seis envolvidos no assalto ao Espaço São José Liberto foram presos até a noite desta segunda-feira (20)

O Liberal

Passadas mais de 24 horas do assalto a uma loja de joias localizada no Espaço São José Liberto, em Belém, no último domingo (19), nenhum dos seis suspeitos envolvidos no roubo foram presos. Em nota enviada à Redação Integrada de O Liberal, nesta segunda-feira (20), a Polícia Civil informou que está ouvindo pessoas, analisando imagens de câmeras de monitoramento e fazendo as perícias requisitadas para tentar esclarecer o crime. O caso está sendo investigado pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Ainda na nota, orienta a quem tiver informações que possam ajudar na investigação a repassá-las pelo Disque Denúncia (181).

VEJA MAIS

image Assalto no Polo Joalheiro: suspeitos entraram ‘disfarçados’ e levaram objetos, armas e coletes
O caso está sendo investigado pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR)

Em entrevista à reportagem de O Liberal, o delegado Goldberg Sousa, da DRFR, que está à frente do caso, confirmou que até o momento não há nenhuma novidade sobre o crime. “Nós estamos coletando provas ainda”, pontuou.

Segundo o delegado, seis homens participaram da ação, mas, somente cinco entraram para executá-la, o sexto aguardou do lado de fora para facilitar a fuga dos suspeitos. “Eles foram somente em uma loja específica, ludibriando a segurança externa e interna para entrar no local. Dois fardados pediram água para colocar no radiador e houve liberação da segurança para eles entrarem”, relembrou.

O delegado informou que foi usado um pé de cabra para arrombar o comércio, porém, o objeto ainda não foi localizado. “Foi levado um grande valor em joias, mas até o momento não foi divulgado o valor geral”, complementou.

A polícia já conseguiu localizar o veículo roubado de um dos seguranças do Polo Joalheiro. O carro foi encontrado na Travessa Vileta, bairro do Marco, horas depois do assalto. O delegado informou que duas equipes estão na rua trabalhando na investigação.

Advogado cobra segurança do local

O advogado criminalista Humberto Feio Boulhosa, que representa a família proprietária da loja assaltada, conversou com o Grupo Liberal sobre a reação das vítimas ao ato criminoso. Segundo ele, todos foram surpreendidos com a notícia. “Quem poderia imaginar que isso iria acontecer? O caçador sempre está à espreita, a gente só tem a noção do perigo após o fato consumado”, declarou à reportagem.

Boulhosa afirmou que cabe agora à investigação dar andamento no caso e que espera “o melhor empenho possível para a elucidação do crime”.  

O advogado também ressaltou que, além do trauma financeiro, a proprietária precisa lidar com o trauma emocional e a “demonstração que Polo Joalheiro não tem segurança”. “Como um espaço cheio de ouro e de pedras preciosas não tem a segurança local que deveria?”, perguntou. 

Relembre o caso

O crime ocorreu por volta das 8h, do último domingo (19), quando dois homens vestidos com uniformes da Polícia Militar, em um Gol cinza de placa não identificada, e outros três à paisana, pediram água para colocar no radiador do veículo no momento em que estava ocorrendo a troca de turno entre os seguranças do espaço. 

Foram roubados dois revólveres calibre 38 e dois coletes, além de objetos pessoais dos vigias e o veículo pessoal de um deles, já localizado pela polícia. Objetos de valor do comércio assaltado também foram levados.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA