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​Novo Repartimento: Unifesspa lamenta a morte de caçadores e demonstra preocupação com os Parakanã

Instituição diz que mensagens de ódio e violência estão sendo propagadas contra os indígenas

O Liberal

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) informou, na tarde desta segunda-feira (2), que acompanha com pesar e preocupação a situação vivida no município de Novo Repartimento, onde os caçadores Cosmo Ribeiro de Sousa, José Luís da Silva Teixeira e Wilian Santos Câmara foram encontrados mortos, no último sábado (30), na área da reserva indígena Parakanã.

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“Acreditamos no direito à vida e defendemos que todos os fatos devam ser devidamente esclarecidos”, afirma a nota da universidade, assinada pelos docentes do curso Docência e Gestão em Educação Escolar Intercultural Indígena, da Faculdade de Educação do Campo (Fecampo).

“Por outro lado, também externalizamos nossa profunda preocupação com a divulgação de notícias e mensagens, em redes sociais, por munícipes de Novo Repartimento, estimulando o ódio e a violência contra os Awaeté Parakanã”, acrescenta o comunicado.

Segundo a Unifesspa, a história ensina que esses discursos de ódio acionam a desinformação, o racismo, o preconceito e, em última escala, promovem lin​​chamentos, agressões verbais e retaliações genéricas, que em nada contribuem, acredita a instituição, para a elaboração de um senso de justiça diverso e conciliador.

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A universidade afirma que acompanha os avanços alcançados, nos últimos anos, na construção de diálogos entre o povo Awaeté Parakanã e a população de Novo Repartimento, inclusive com a elaboração de políticas públicas educacionais, pelo poder público municipal, o que proporcionou o fortalecimento da democracia, da diversidade, da tolerância e o engrandecimento humano dos moradores de Novo Repartimento e dos Awaeté Parakanã.

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