Motorista de APP é condenado a mais de 8 anos de prisão por morte de Rodrigo ‘Monstro’
O crime ocorreu em 2019, após uma discussão entre a vítima e Jefferson Barata atropelou, dentro do carro de aplicativo
Jefferson Roger Maciel Barata, ex-motorista de aplicativo acusado de matar o ex-lutador de UFC Rodrigo ‘Monstro’, em Belém, foi condenado, nesta terça-feira (31), a 8 anos e 10 meses de prisão. Durante o julgamento, que ocorreu na sala do Júri do Fórum Criminal de Belém, o Tribunal ainda absolveu Jefferson pela tentativa de homicídio contra Lorena Trindade Passos, que estava ao lado do lutador no momento do atropelamento.
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A sentença foi determinada após o Júri ouvir sete testemunhas, conforme foi informado pelo Tribunal de Justiça. Jefferson irá cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. Mas tem o direito de recorrer e responder em liberdade. O acusado havia sido autuado por homicídio qualificado, por motivo torpe, fútil, considerado doloso, porque assumiu o risco de matar.
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Relembre o caso
Conforme a Polícia Civil, Rodrigo foi atropelado e morto por Jefferson Barata, que dirigia o carro de aplicativo. O crime ocorreu na avenida Júlio César, com a Passagem Jader Barbalho, área próxima ao canal São Joaquim. Segundo testemunhas que estavam dentro do veículo, Jefferson realizava uma viagem com Rodrigo e outras quatro mulheres. A vítima e o acusado teriam discutido e, após o desentendimento, Rodrigo desceu do carro e teria sido surpreendido pelo condutor do veículo, que atropelou a vítima e fugiu. O ex-lutador morreu na hora. Uma mulher que estava caminhando ao lado dele conseguiu escapar.
O acusado foi preso cinco dias depois do atropelamento, em 25 de abril. Ele disse às autoridades que estava escondido na casa de familiares em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Rodrigo Monstro foi atropelado e morreu na hora. Durante os depoimentos prestados à polícia, o acusado alegou que queria apenas “dar um susto” na vítima.
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