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Morte de torcedor azulino ocorreu durante confusão entre torcedores do Remo, diz secretário da Segup

Para evitar episódios de violência nos estádios do Pará, seis torcidas organizadas foram proibidas de entrarem nos estádios do Pará nos próximos seis jogos disputados entre Remo e Paysandu

Saul Anjos e Dilson Pimentel
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A morte de Paulo Alexandre Silva, de 30 anos, ocorrida no último domingo (7), no estacionamento do Estádio Mangueirão, após o clássico entre Remo x Paysandu, pela primeira partida da final do Parazão, ocorreu durante uma confusão entre os próprios torcedores azulinos. É o que afirma Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). A fala dele foi feita durante uma coletiva de imprensa na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), no bairro Umarizal, em Belém, na tarde desta terça-feira (9), local onde o sargento da reserva da Polícia Militar (PM) Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, o principal suspeito de matar Paulo, foi ouvido e preso pela polícia.

“Apenas uma torcida descia a rampa de acesso ao estacionamento, que era a do Remo. Os grupos de torcedores, em algum momento, se desentenderam. A partir daí houve uma movimentação intensa de pessoas e vieram os disparos, que são capturados pelas câmeras de segurança. Através delas conseguimos elucidar a maior parte do fato. Houve oitivas de testemunhas, informações, as próprias filmagens do momento do episódio. Conseguimos localizar e identificar a pessoa (que fez o disparo), e ter elementos que pudessem concretizar neste mandado de prisão (temporário)”, informou.

Ualame ratificou que as equipes das forças de segurança “atuaram conforme o planejado”. “São quase 1.400 agentes de segurança pública empregados no Re-Pa, num jogo dessa magnitude. Para os próximos Re-Pas, a gente tem os ajustes que são sempre necessários fazer, a questão de logística, entrada de estacionamento, mobilidade. O reforço policial existia a ponto de que, em seis segundos apenas, a Polícia Militar já estava no local seis segundos após os disparos, o que demonstra que havia policiamento e estratégia. Obviamente, a gente não consegue evitar todos os fatos, principalmente quando dois grupos, que eram para estar abraçados, estavam brigando. É difícil você prever uma situação dessa natureza”, concluiu. 

Proibição 

O titular da Segup também contou que seis torcidas organizadas, sendo quatro do clube do Remo e duas do Paysandu, estão proibidas de adentrar uniformizadas com bandeiras, cartazes, qualquer identificação dessas organizadas não poderão adentrar por seis jogos disputados entre os dois clubes nos estádios do Pará.

A decisão foi tomada na segunda-feira (8), durante uma reunião entre os órgãos de segurança pública, a Federação Paraense de Futebol (FPF)  e o Ministério Público, a fim de evitar episódios de violência. 

“Com base numa decisão do Conselho de Segurança Pública tomada na segunda (8) em uma reunião, a gente puniu seis torcidas, quatro do clube Remo e duas do Paysandu, que, por seis jogos, não poderão ingressar nos estádios com camisa, faixa, bandeira, qualquer artefato que as identifique”, disse Machado. A determinação também proíbe a utilização de mosaico de ambas as torcidas. 

Outras medidas adotadas foram relacionadas a venda de ingressos, que será realizada somente de forma antecipada nos pontos de vendas e on-line. Além disso, ao final das partidas, será proibida a permanência de torcedores no estacionamento, sendo este desocupado imediatamente ao final dos jogos. Também está proibido o uso de som automotivo e venda de bebidas.

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