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Moradores voltam a interditar a PA-252 em novo protesto contra instalação de aterro no Acará

O ato começou por volta das 7h e bloqueou os dois sentidos da rodovia

O Liberal
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Manifestantes voltaram a interditar a PA-252 na manhã desta segunda-feira (24), na altura do município do Acará, no nordeste paraense, em protesto contra a instalação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR) da empresa Ciclus Amazônia na região. Em decisão recente, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) autorizou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) a dar prosseguimento ao processo de licenciamento ambiental do empreendimento.

O ato começou por volta das 7h e bloqueou os dois sentidos da rodovia. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram moradores ateando fogo em pedaços de madeira para impedir o tráfego na rodovia. A comunidade que vive no entorno da área prevista para a instalação da CTR afirma que o empreendimento pode impactar o meio ambiente, as águas e o solo, afetando diretamente famílias que sobrevivem da agricultura familiar e da pesca.

Por volta das 13h, a Polícia Militar informou, em nota, que “equipes da Polícia Rodoviária Estadual (BPRV) acompanharam a liberação da PA-252, no km 16. Após diálogo com os moradores, o bloqueio foi encerrado e a via totalmente liberada”.

A Ciclus Amazônia também se manifestou. Em nota, declarou “que o processo de licenciamento da Central de Tratamento de Resíduos Metropolitana segue em análise pelos órgãos competentes, com acompanhamento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e do Ministério Público do Estado do Pará, através de suas respectivas equipes técnicas, ressaltando que os estudos técnicos apresentados demonstram que o empreendimento é viável tecnicamente e cumpre com todas as exigências ambientais”.

Segundo a empresa, o processo está em fase de tramitação para um passo considerado decisivo: a designação da Audiência Pública. “Momento em que a Concessionária apresentará o projeto à população, proporcionando a ampla e efetiva participação dos munícipes, fortalecendo a transparência e o controle social, através da promoção de um momento qualificado de diálogo com a população local, voltado a esclarecer dúvidas e colher, com escuta ativa, sugestões e percepções da comunidade.”

A nota finaliza afirmando que “a Ciclus Amazônia reforça seu compromisso com o diálogo, a legalidade e a transparência, ressaltando que o projeto foi concebido para oferecer uma solução regulada, pública e reversível para o manejo de resíduos da região, com segurança ambiental e sanitária”.

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