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Morador de prédio de luxo chama porteira de 'macaca' e ameaça zelador

Obrigado a se identificar por ter esquecido o controle da garagem, condômino se revolta e passa a proferir uma série de xingamentos contra a funcionária

Com informações do portal Metrópoles

Um vídeo que ganhou a internet esta semana mostra o ataque de fúria de um morador de um prédio de luxo de Goiânia (GO) ao ter sido obrigado a se identificar na portaria para que tivesse o acesso à garagem liberado. O caso aconteceu no domingo (18) e ganhou repercussão após o vídeo gravado pela porteira circular nas redes sociais. Nele, o morador, identificado como Vinícius Pereira da Silva, aparece xingando a funcionária de “macaca”, “chimpanzé” e “chipanga”.

De acordo com o síndico do edifício, Anderson Schneider, a confusão começou quando o morador chegou ao portão da garagem sem o controle e apenas piscou os faróis para que a porteira liberasse a entrada. Ela, no entanto, esperou que ele se identificasse, como determinam as regras de segurança do local, e não abriu o portão. “Ela seguiu o procedimento correto”, afirmou o síndico.

O morador seguiu piscando os faróis do carro, e a porteira não cedeu. Ele então ligou na portaria e a funcionária pediu que ele se identificasse por telefone. Vinícius se recusou e passou a xingá-la. Em seguida, desceu do carro, foi até a portaria e prosseguiu com as ofensas: “Macaca, você está f****a (sic)”, disse. Ao ver que a porteira estava gravando a cena com o celular, ele a chama de “chimpanzé” e diz: “Me encara, desgraça. Você não presta, desgraçada. Você é uma m***a. Você é abaixo de zero”.

Assim que subiu para o apartamento, Vinícius ligou novamente para a portaria e pediu para falar com o síndico: "Me passa para o síndico, chimpanzé”. A funcionária pergunta de qual apartamento é ele responde: “Eu sou da r**a grossa”.

Segundos depois, ele ainda tenta inverter a situação e atribuir as ofensas à porteira: “Então, vamos fazer o seguinte: vamos fazer de conta que você não fez nada por mim e vamos fazer de conta que você não me ofendeu, pode ser?”. Nesse momento, outro funcionário do prédio intervém em favor da porteira e o morador percebe. Recomeçam então as ameaças e, dessa vez, ele se identifica como policial federal. 

“Parece que o Seu Domingos quer interferir. Eu vou meter o meu (trecho inaudível) na cintura e vou aí para baixo resolver. Eu sou policial federal e vou mostrar para vocês”, ameaça. Em mantém o tom intimidatório: “Você sabe quem construiu esse prédio aqui, filha? Fui eu”.

image A funcionária procurou apoio da Polícia Civil (Vinicius Schmitd / Metrópoles)

A porteira procurou o 8º Distrito Policial de Goiânia para prestar queixa, acompanhada pelo síndico Anderson Schneider, que depôs como testemunha em seu favor. O caso está sendo investigado como suspeita de injúria racial e ameaça.

Procurado por veículos da imprensa após a repercussão do caso, o advogado Abner Machado, que representa Vinícius Pereira da Silva, disse que só falará sobre o caso envolvendo o cliente nesta quinta-feira (22). 

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