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Ministro Sérgio Moro visita escola e complexo penitenciário

Ele esteve em uma escola estadual de Ananindeua e no Complexo de Santa Izabel

Redação Integrada / Agência Pará

Em visita à Escola Estadual Maria Nazaré Marques Rios, no bairro de Icuí-Guajará, em Ananindeua, na tarde desta segunda-feira (7), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que o Governo Federal possui um projeto voltado para o município. De acordo com Moro, além do programa "Em Frente Brasil", que visa enfrentar a criminalidade a partir da ação integrada entre União, Estados e Municípios, será promovida "uma série de ações de cunho social e urbano, para tentar ajudar a transformar essa comunidade". Participaram da visita o governador Helder Barbalho, o vice Lúcio Vale, o prefeito de Ananindeua Manoel Pioneiro, além de deputados, vereadores e membros da área de segurança pública.

Ananindeua é o único município da região Norte a receber o projeto "Em Frente Brasil". Somente outras quatro cidades, uma em cada região do país, foram contempladas pelo projeto piloto: Paulista (PE) na região Nordeste; Cariacica (ES) no Sudeste; São José dos Pinhais (PR) no Sul e Goiânia (GO) no Centro-Oeste. O foco do projeto, de acordo com Moro, são os crimes violentos, como homicídios, latrocínios e estupros. As cidades serão atendidas por meio de iniciativas nas áreas de educação, saúde, habitação, emprego, cultura, esporte e programas sociais do governo.

Durante a visita à escola, Moro disse que o Governo Federal, em parceria com os governos Estadual e Municipal, vem aqui somar forças à segurança local, para trazer mais justiça e segurança à comunidade. "Agora, acima de tudo, quem tem realmente o poder de transformar a comunidade são os moradores da cidade, em especial esses fantásticos adolescentes que conheci aqui na escola", destacou o ministro.

Moro chegou por volta das 16h30 na escola, que foi especialmente preparada para receber a visita. Após se reunir com a diretoria e com integrantes do governo estadual em uma sala de aula, o ministro assistiu à apresentação da banda da Guarda Municipal, que apresentou o Hino Nacional, e à marcha das crianças do projeto social "Anjos da Guarda de Ananindeua". Depois, o ministro foi homenageado e recebeu de um aluno da escola militar um barco de miriti com doces e bombons da Amazônia.

Visita Técnica - Também durante sua agenda no Pará, o ministro realizou uma visita técnica no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel. Eles estiveram acompanhados do secretário de Segurança Pública (Segup), Ualame Machado; secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos; presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Daniel Santos; presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), Leonardo Tavares; procurador geral de Justiça do Estado, Gilberto Valente; e de membros do judiciário e Ministério Público do Pará (MPE).

A agenda iniciou com a apresentação dos agentes que atuam na Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (Ftip) do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) nas unidades prisionais do Pará. O trabalho do grupo iniciou em agosto e ainda está em andamento. O chefe do Executivo estadual agradeceu a colaboração da Ftip e falou da parceria entre os governos estadual e federal para garantir a segurança e a ordem nos presídios.

“É importante mostrar aquilo que está sendo feito para transformar os nossos presídios do Estado em presídios que atendam procedimentos e protocolos semelhantes às unidades federais que são exemplos de regras e normas, que estejam adequados para preservar o direito do apenado, mas, ao mesmo tempo, garantir que o Estado tenha absoluto domínio e coordenação das casas penais paraenses”, disse Helder Barbalho.

O ministro Sérgio Moro destacou o trabalho diferenciado nos locais em que a Ftip está presente no país e fez uma relação do reflexo da redução da criminalidade fora dos presídios com a atuação dos agentes, em parceria com as forças da segurança pública do Pará.

Força-Tarefa – Ao todo,140 agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária continuam a atuação nas unidades prisionais do Pará. O trabalho do grupo iniciou em agosto deve se estender por pelo menos mais 30 dias – prazo este que pode ser prorrogado.

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