Militar que matou professor poderá ir a júri popular
Crime aconteceu em 2018, durante uma briga de trânsito

O policial militar Felipe Freire Sampaio Goveia poderá ir a júri popular, para ser julgado sobre a suspeita de ter assassinado o professor Ederson Costa dos Santos, em 4 de agosto de 2018, durante uma briga de trânsito, em Marabá. O militar recorreu da decisão e, agora, o pedido está sob avaliação dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), que ainda não têm prazo para dar uma resposta.
Enquanto aguarda a decisão dos desembargadores, sobre o recurso que seus advogados impetraram, Felipe segue preso, mas como passou em um vestibular, conseguiu o direito de estudar durante o dia e passar as noites em uma unidade prisional.
Embora o crime tenha ocorrido em Marabá, Felipe era lotada na Polícia Militar do Estado do Maranhão, na cidade de Imperatriz, e foi no local de trabalho que ele recebeu voz de prisão do então delegado do Departamento de Homicídios, Ivan Pinto, cinco dias depois do crime.
Segundo as autoridades policiais, a namorada do militar, identificada como Thaís Santos Rodrigues também teria envolvimento com o crime. Ela estava presente no momento em que o PM atirou e matou o professor. Sobre isso, porém, Thaís foi impronunciada pela Justiça, ou seja, não deve ser julgada, mas apenas ouvida como testemunha.
O que pesa sobre a participação de Thaís no crime é o fato dela ser suspeita de roubar objetos pessoais do professor como, por exemplo, celular e relógio, que nunca foram encontrados. Thaís recorreu da sua impronúncia, na tentativa de ser absolvida de todas as acusações.
Mas o Ministério Público e o advogado Ricardo Moura, que atua no caso como assistente da acusação para a família do professor assassinado, também recorreram, porque entendem que Thaís precisa ser levada a júri popular, assim como Felipe Goveia. As informações são do Correio de Carajás.
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