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Médico é preso por contratar detetives para ameaçar servidora da saúde

O objetivo do médico era intimidar a servidora para que ela deixasse de exercer suas funções legais de fiscalização

O Liberal
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Um médico foi preso na manhã desta terça-feira (18) durante a “Operação Retidão”, deflagrada pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) da Polícia Civil de Goiás (PCGO). Ele é suspeito de contratar detetives particulares para ameaçar, coagir e vigiar uma servidora pública da saúde e seus familiares.

De acordo com a polícia, o objetivo do médico era intimidar a servidora para que ela deixasse de exercer suas funções legais de fiscalização. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão — na residência e no carro do investigado — além de um mandado de prisão. Durante a ação, duas armas de fogo foram apreendidas. O caso aconteceu no município de Rio Verde, em Goiás.

Médico pagou R$ 7 mil por vigilância e ameaças

O médico teria contratado dois detetives de Anápolis para permanecerem por três dias em Rio Verde, onde monitoraram de forma constante a rotina da servidora. Segundo a investigação, os suspeitos criaram perfis falsos nas redes sociais para enviar ameaças diretas e acompanhar os deslocamentos da vítima e de seus familiares por locais como escola, casa, trabalho e empresas.

Apesar das tentativas dos envolvidos de ocultar suas ações com técnicas de disfarce e investigação privada, a Polícia Civil conseguiu identificar todos os responsáveis e acessar as conversas entre o médico e os executores das ameaças. Os detetives teriam recebido cerca de R$ 7 mil pelo serviço de intimidação.

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