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Marabá: Polícia Civil prende 5 pessoas de bando que fazia golpe do falso empréstimo no Banpará

Além dos cinco mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão para dar seguimento às investigações

Victor Furtado, com informações da PCPA

Cinco pessoas foram presas pela Polícia Civil do Pará durante a operação "Fake Centralis", que investiga falsos empréstimos e outras fraudes bancárias em Marabá, sudeste do estado. Os 5 mandados de prisão preventiva e 8 de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (6). As diligências continuam para dar mais embasamento às investigações. Os presos, após os procedimentos cabíveis, foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça para providências posteriores. Eles são suspeitos de furto mediante fraude eletrônica.

O delegado Luiz Guilherme, da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meio Cibernéticos (Dccepc), que conduziu a operação “Fake Centralis”, informou que as investigações iniciaram após usuários do Banco do Estado do Pará (Banpará) procurarem a polícia e comunicarem que haviam sido vítimas de falsos empréstimos. A quadrilha agia realizando ligações para vítimas, correntistas do Banpará, simulando serem funcionários da instituição.

“Por meio do trabalho investigativo da Polícia Civil, foi possível identificar que os investigados agiram por meio da engenharia social, que é um método utilizado pelos criminosos para se obter informações confidenciais de acesso a sistemas restritos a usuários autorizados. Eles conseguiam senhas dos aplicativos bancários e utilizavam links maliciosos (falsos) para que as vítimas espelhassem os dados bancários. Desta forma, os criminosos realizavam empréstimos de altos valores e finalmente faziam as transferências bancárias para os beneficiários intermediários e finais”, explicou o delegado.

image Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão para dar seguimento às investigações (Talison Lima / Ascom PCPA)

Para Vanessa Lee, delegada titular da Deccc, destacou a importância da população procurar a polícia quando se vê vítima de golpes. “Quando uma pessoa que foi vítima de algum crime procura a Delegacia para pedir ajuda, de imediato procuramos os meios mais acessíveis para tentar solucionar o dano, localizar e responsabilizar criminalmente os autores. Nossas equipes estão preparadas para atuarem em defesa do cidadão paraense”, frisou a delegada.

 

Como funciona a “Engenharia Social” e o golpe do falso empréstimo?

  1. O criminoso se passa por um funcionário do banco e utiliza a lábia e truques mentais para conseguir dados que seriam sensíveis
  2. A vítima, sem conseguir distinguir um funcionário legítimo de um falso, acaba revelando vários dados sensíveis e que podem dar acesso à conta bancária
  3. Com os dados em mãos, o criminoso acessa a conta bancária da vítima e começa a realizar empréstimos sem autorização

 

Como evitar o golpe:

  • Nunca fornecer dados ou senhas a ninguém. Nem mesmo os bancos solicitam essas informações.
  • Quando os bancos precisam confirmar informações, geralmente as instituições já informam os dados e pedem para confirmar se são legítimos e corretos, mas nunca perguntam
  • Desconfiar de movimentações estranhas na conta corrente e comunicar a polícia e o banco em caso de suspeita
  • Ficar atento a promessas e facilidades incomuns de crédito e negociações
  • Levar o máximo de informações possíveis à Polícia para denunciar o golpista o mais rápido possível
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