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Jovem é morto enquanto tomava café da manhã no mercado de Marituba

Vítima foi surpreendida por homem armado

O Liberal

O café da manhã foi a última refeição de Igor Antônio Rosário de Souza, jovem de 22 anos morto a tiros enquanto comia na manhã desta quinta-feira, 16, no Mercado Municipal de Marituba, feira bastante movimentada às margens da rodovia BR-316, região metropolitana de Belém. Nem mesmo as dezenas de testemunhas intimidaram o assassino, que chegou a disparar sete vezes contra a vítima, que sangrou até morrer no local.

Os feirantes dos boxes perto de onde o crime ocorreu contaram que o homicídio foi por volta das 9h15. Como sempre fazia pelas manhãs, Igor se sentou no ponto que vende café da manhã e tapioca, fazendo seu pedido de sempre e comendo junto ao balcão. Nesse momento, um homem se aproximou e disparou contra o jovem, fugindo a pé logo em seguida para uma das ruas que rodeiam o mercado municipal. 

A Guarda Municipal de Marituba chegou rapidamente, bem como o 21° Batalhão de Polícia Militar (BPM). Segundo o tenente Abrahão, um carro deu suporte ao assassino no momento da fuga. "Os tiros atingiram o corpo todo, mas muitos na cabeça. Tudo leva a crer que o crime foi uma execução, e o mesmo tinha passagem por tráfico de drogas. Tinha um carro, modelo Onix Prata, de apoio, e os policiais do 29º BPM informaram que o carro já foi encontrado próximo de uma área de mata abandonado, no Distrito Industrial de Ananindeua", disse o oficial do 21º BPM.

Ainda segundo o tenente, a polícia tem conhecimento de que criminosos atuam por meio terrestre e aquático na região de fronteira entre Ananindeua e Marituba, usando os rios para fugir. Como o carro foi encontrado perto de uma pequena embarcação - conhecida popularmente como rabeta - a PM crê que esse é mais um desses casos e concentra as buscas na região, com apoio da polícia do município vizinho. Até o fim da manhã, nenhum suspeito de envolvimento no crime tinha sido detido.

Enquanto a PM e a Guarda Municipal isolavam a área, um irmão de Igor chorava, sentado no chão, e a companheira da vítima, ainda em choque, tentava entender o que havia acontecido. Na cena do crime, os feirantes contaram que Igor estava diariamente no mercado, vendendo bilhetes para um tipo de jogo de azar. Pessoas vendiam os números por certo valor, e ao final do dia, um sorteio era feito, com um prêmio em dinheiro. Ainda não se sabe se essa prática tem ligação com o crime que tirou a vida do jovem, mas tudo será investigado pela Polícia Civil.

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