Jovem de 19 anos é golpeada com facões por três homens em Goianésia do Pará

Uma moça de apenas 19 anos foi gravemente ferida por várias facadas pelo corpo na madrugada desta sexta-feira (22) em Goianésia do Pará, sudeste paraense. Segundo a Polícia Militar, a jovem foi ferida por três homens, que foram ordenados a matar a jovem a mando de uma outra mulher. Ela conseguiu fugir dos agressores, mas se encontra internada e sem previsão de alta.

Segundo o 37º Pelotão Destacado de Goianésia, vinculado à 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), era por volta de 2h30 quando a moça, de nome Gisele, foi atacada em sua casa no bairro São Luiz. Os três homens, armados com facões, invadiram a casa dela ao arrombar a porta dos fundos e, sob ordens de uma mulher, começaram a golpear a jovem.

De acordo com a PM, há algum tempo, Gisele teria tido um desentendimento com uma moradora do bairro, e com a ajuda de uma outra mulher, agrediram essa jovem. Hoje de madrugada, em busca de vingança, a mulher resolveu atacar Gisele com a ajuda dos homens.

Mesmo bem lesionada, Gisele conseguiu correr pra rua mas, mesmo assim, eles foram atrás dela e continuaram golpeando com os facões. Ela conseguiu chegar em outra rua e invadiu uma casa onde pessoas estavam reunidas na frente, bebendo, e somente lá ela escapou dos agressores, caindo no chão em uma poça de sangue. 

Foram os moradores dessa casa que acionaram a Polícia. Gisele foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e levada ao hospital municipal de Goianésia do Pará. Em seguida, a jovem foi transferida ao Hospital Regional de Tucuruí (HRT), devido à complexidade dos ferimentos. Ela tinha golpes profundos pelos braços, pernas, tórax, cabeça e o mais grave, no pescoço.

Ainda de acordo com a PM, em diligências, policiais encontraram a mulher que teria ordenado a morte de Gisele. Ela foi levada para a delegacia do município, onde foi autuado por tentativa de homicídio.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) informou que a paciente estava sendo submetida a uma cirurgia no final da tarde e, portanto, ainda não tinha um boletim médico sobre o seu quadro clínico.