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Jornalista que atuou em Belém é preso no Mato Grosso após agredir a esposa

O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Tangará da Serra

O Liberal

​O jornalista Lucas Ferraz, que chegou a atuar em uma emissora de televisão de Belém, foi preso pela Polícia Civil na última quarta-feira (21), em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. Ele é investigado por agredir a namorada e teria dado socos no rosto da vítima em uma festa de fim de ano da empresa onde ele trabalhava, no início deste mês. Após o ocorrido, a mulher disse que ela mesma se agrediu. O comunicador negou as acusações. As informações são do G1 Mato Grosso.

Segundo a polícia, o jornalista foi encaminhado à Delegacia de Tangará da Serra. Um laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que foi adiantado pela Polícia Civil, aponta que as lesões foram feitas por alguém, e não pela vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, Lucas era apresentador da TV Vale e estava na festa de fim de ano da empresa com a namorada, de 20 anos. Na confraternização, segundo a polícia, eles tiveram uma briga que teria sido causada por uma crise de ciúmes do jornalista, que acabou agredindo a jovem com socos.

Com o rosto machucado, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tangará da Serra por pessoas que estavam no evento. Durante o atendimento, a vítima contou ao médico que havia sido agredida e a Polícia Militar foi acionada. Segundo os policiais, no registro da ocorrência, a vítima tinha vários hematomas no rosto. A Polícia Civil abriu um inquérito policial e a vítima foi ouvida.

Investigação

Após a repercussão do caso, Lucas postou um vídeo em suas redes sociais em que nega que tenha agredido a vítima. “Tem gente que quer prejudicar a vida dos outros, quer prejudicar a carreira dos outros, família dos outros. Tem muita gente que torce contra para que o cara seja uma pessoa errada, torta. Me respeita, tenho minha esposa, tenho minha família, vão procurar o que fazer”, disse.

Durante depoimento à polícia, a namorada negou que tenha sido agredida por ele e disse que os ferimentos foram causados por ela mesma. Porém, de acordo com o delegado Gustavo Espíndula de Souza, as lesões contradizem a versão apresentada por ela e um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.

“Ela negou todos os fatos e disse que ela mesma se agrediu, que tem problemas de ansiedade. Confrontada pelos próprios áudios e por testemunhas, se manteve firme sobre a versão dela. Como é um crime sem representação da vítima, o procedimento foi instaurado por mim com base no que ele já vem respondendo, por violência psicológica, lesão corporal e ameaça”, afirmou o delegado.

“Estamos esperando o suspeito para prestar esclarecimento sobre o ocorrido. Temos muitos áudios e depoimentos de testemunhas que afirmam que ele a agrediu”, contou o delegado, acrescentando que a perícia apontou que os machucados na mulher não foram causados por ela mesma.

Áudios da atual mulher de Ferraz em que o acusa das agressões e o relato de testemunhas que presenciaram o episódio, além de vídeos, prints de mensagens trocadas entre os envolvidos e os laudos médicos irão compor o inquérito policial, segundo o delegado. As investigações continuam mesmo sem a representação da vítima contra o suspeito.

“O crime tem que ser elucidado. Uma lesão corporal simples, não depende da representação da vítima para a gente investigar. Agora, a Lei Maria da Penha prevê que se a lesão for entre marido e mulher não precisa de representação dela por causa dessa condição de vulnerabilidade”, explicou.

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