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Homicídios no Pará reduziram 23% nos 100 primeiros dias de governo, diz Segup

Levantamento foi divulgado em coletiva pelo titular da Segup, Ualame Machado, em coletiva realizada nesta sexta-feira (12)

Vanessa Van Rooijen com informações da Agência Pará
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Em coletiva realizada nesta sexta-feira (12), a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) apresentou o balanço dos 100 primeiros dias de novo governo.

O levantamento apontou redução de 23% no número de homicídios no Pará em comparação ao mesmo período do ano passado, além de ser a terceira redução mais significativa no número de mortes violentas nos últimos 10 anos, perdendo apenas para os anos de 2011 e 2012.

No total, 239 vidas foram preservadas em todo o Estado durante o período pela nova gestão, cujo objetivo é preservar 1.000 vidas até o fim do ano. Em Belém, a redução foi de 32% (69 vidas) em comparação ao ano passado, com 148 ocorrências, em 2019, contra 217, em 2018. 

O titular da Segup, Ualame Machado, lembrou que em 2016 o Pará foi considerado o Estado mais perigoso do Brasil, e disse estar trabalhando para que esta realidade não volte a se repetir.

"Executamos diversas operações, inauguramos novas unidades, tomamos as providências para o retorno de policiais cedidos para outros órgãos e recebemos a Força Nacional, que está atuando desde 25 de março com 200 policiais", pontuou o secretário.

Em entrevista, o secretário também antecipou que uma reunião para elaborar o balanço do impacto da Força Nacional no Pará será realizado na próxima semana, e que houve redução expressiva da criminalidade em Belém e Ananindeua no comparativo de abril.

Polícia Civil, Polícia Militar e Susipe

O delegado geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira, destacou algumas das principais ações e enfatizou o combate das drogas na capital e região metropolitana. "O combate às drogas é uma das prioridades porque a droga agrega outros crimes, como tráfico, homicídio e roubo", pontuou.

No período, a Polícia Civil realizou 928 operações, efetuou 1.667 prisões, apreendeu 407,954g de entorpecentes e tirou de circulação 190 armas.

Já os dados da Polícia Militar, nos primeiros 100 dias, foram 5.723 prisões em flagrante, 370 foragidos recapturados, apreensão de 259,54 kg de entorpecentes, 585 armas, 696 menores e 444.703 abordagens entre pessoas e veículos.

Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Dilson Junior, dentre as principais medidas adotadas, o destaque foram as ações preventivas de combate a crimes contra agentes da segurança. "Foi criado o aplicativo SOS PM e intensificado o treinamento de autoproteção para que o policial possa identificar situações de perigo e o modo de agir. Além de buscar sempre a elucidação rápida de autores de crimes contra policiais, como ameaças ou homicídios."

Também presente na coletiva, o diretor geral penitenciário da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), coronel Matos, apresentou os dados do período: redução de 25 fugas em comparação com 2018, apreensão de 758 objetos - entre celulares, estoques, bebidas alcoólicas e entorpecentes - em 2019, contra 467 objetos apreendidos, no mesmo período, em 2018.

Território de Pacificação

Também na coletiva, foram apresentados os índices de redução nos crimes de roubo em todo o Estado e aumento nas ações de enfrentamento ao tráfico de drogas, além do grande projeto de gestão, segundo o secretário Ualame Machado, que envolve todas as secretarias, mas em especial a Segup, é o Território de Pacificação.

Esse programa pretende congregar e articular ações de Educação, Saúde, Cultura e Segurança Pública em territórios vulnerabilizados pela violência e criminalidade.

"Trabalhamos muito com índices de crimes violentos, como homicídios e roubo, porque é o que mais preocupa a população e as forças de segurança", explica Ualame. "O efetivo das polícias, por meio da Segup, irá primeiramente entrar nesses territórios para que os outros serviços públicos também possam exercer suas atividades. Queremos que segurança, educação, saúde, esporte e lazer cheguem à população que vive em áreas consideradas hoje de risco."

 

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