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Paraense morto em megaoperação no Rio de Janeiro aparece em foto ao lado do rapper Oruam

A imagem foi divulgada nas redes sociais

O Liberal
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Uma foto que circula nas redes sociais nesta quarta-feira (29) mostra o paraense Wesley Martins e Silva, mais conhecido como “PP”, ao lado do rapper Oruam. A imagem, que teria sido registrada no Rio de Janeiro, passou a ser compartilhada após a confirmação de que Wesley está entre os mortos na megaoperação policial deflagrada na última terça-feira (28), na capital fluminense.

A ação, considerada uma das maiores já realizadas pelas forças de segurança do Rio, resultou na morte de ao menos 120 pessoas, segundo as autoridades locais. Pelo menos onze paraenses foram identificados pela inteligência policial fluminense entre os mortos e presos. Parte deles possuía histórico de envolvimento com facções criminosas que atuavam tanto no Pará quanto em outros estados.

De acordo com informações apuradas pelo jornalista Wesley Costa, os paraenses mortos na operação foram Lucas da Silva Lima (“LK”), Jhonata de Lima Albuquerque (“Turista”), Gilberto Nascimento (“Bigodinho”), Nailson Miranda (“Mujuzinho”), Ednelson da Silva Abreu (“Caboco”) e Wesley Martins e Silva (“PP”), todos já com passagem pelo sistema de segurança pública do Pará.

Outros cinco paraenses, identificados como Rodrigo de Jesus Coelho (“RD”), Joelison de Jesus Barbosa (“Fuzuê”), Damilson Lopes (“DAM”), Helison Cauã Oliveira e Flávio Henrique dos Santos, foram presos durante a operação e devem responder por crimes como tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa.

Em entrevista ao jornalista Wesley Costa, o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Raimundo Benassuly, confirmou que equipes da inteligência da PCPA estiveram recentemente no Rio de Janeiro. Elas colaboraram com as investigações que auxiliaram no mapeamento de foragidos paraenses com mandados de prisão decretados pela Justiça paraense.

“Recentemente, nossos policiais civis da inteligência estiveram no Rio de Janeiro colaborando com informações com o objetivo de prender faccionados foragidos do Pará, pois têm mandados de prisão decretados contra eles pela Justiça paraense. Muitos desses faccionados são responsáveis por emitir ordens para praticar extorsões contra comerciantes no Pará, bem como mandar atacar agentes de segurança pública. Eles fogem para o RJ porque praticam crimes aqui no Pará, mas são identificados nos inquéritos da Polícia Civil, e, nesses inquéritos, solicitamos as prisões preventivas, que são decretadas pela Justiça com parecer favorável do Ministério Público”, afirmou o delegado.

As autoridades cariocas informaram que o objetivo da megaoperação foi desarticular uma aliança interestadual de grupos armados, que usavam o Rio de Janeiro como base logística. No Pará, a Polícia Civil segue monitorando as repercussões e apurando se há conexões diretas entre os mortos e crimes recentes registrados na Região Metropolitana de Belém.

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