Homem em situação de rua é morto a tiros no Telégrafo
A polícia não conseguiu informações da dinâmica e autoria do crime, registrado nesta quinta-feira (10). "Lei do Silêncio" impera no local

Jailson Thiago da Silva, de idade não revelada, foi morto a tiros, nesta quinta-feira (11), na passagem Praiana, que fica perto da rua Professor Nelson Ribeiro, no bairro do Telégrafo, em Belém. Segundo a polícia, o homem assassinado vivia em situação de rua e era usuário de drogas. A autoria e a dinâmica do crime são desconhecidas até agora.
As polícias Civil, Militar e Científica foram acionadas e compareceram à cena do crime. Os militares do 1º Batalhão tentaram coletar mais detalhes do homicídio com os moradores daquela área. Entretanto, a “Lei do Silêncio” impera no local. Ninguém viu ou quis falar nada às autoridades.
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A perita criminal Virgínia Paiva, da Polícia Científica do Pará, contou que a vítima foi atingida por dois disparos: um no tórax e outro na coxa. “Há uma suspeita de que ele tenha sido alvejado na parte interna da boca, mas não foi possível verificar isso devido à grande quantidade de sangue e o local ser de difícil visualização. Ficará a cargo da Medicina Legal dirimir esse fato. Comentaram na cena do crime que ele (Jailson) vivia em situação de rua e perambulava nas imediações e que também era usuário de drogas. A motivação do crime ficará a cargo da autoridade policial”, disse.
“Como os disparos foram transfixantes, devido à quantidade de pessoas, às vezes chutam os vestígios (do crime) ou recolhem do local, fica bastante difícil precisar o calibre da arma utilizada. Na cena do crime não foram encontrados os estojos (projéteis). Então, vamos aguardar os resultados do médico legista para podermos dirimir o calibre da arma utilizada. Os vestígios estavam ausentes. A vítima, inclusive, já estava totalmente coberta por lençol. É comprovado pelas manchas de sangue que ele (vítima) foi removido de um lugar para outro. Fica difícil da gente dirimir”, acrescentou a perita Virgínia.
A redação integrada de O Liberal procurou a Polícia Civil e aguarda um posicionamento sobre o homicídio. Em nota, a instituição afirmou que equipes da Divisão de Homicídios estiveram no local para realização das primeiras investigações. Perícias foram solicitadas.
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