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Homem em carro preto saca pistola e mata cachorro com dois tiros na Pedreira

Testemunhas dizem que atitude foi gratuita. Antes, ele teria perguntado se cão tinha dono

Dilson Pimentel e Fábio Costa
fonte

Um crime bárbaro chocou a vizinhança da Pedreira nesta manhã desta sexta-feira de Natal (25) no bairro da Pedreira: logo nas primeiras horas da manhã um, homem saiu de um carro preto, sacou pistola de calibre ponto 40 e matou um cachorro com dois tiros.

O crime ocorreu na esquina de um prédio localizado na Angustura com a Visconde de Inhaúma. Testemunhas dizem que os tiros foram dados de forma gratuita, entre 6h30 e 7h da manhã. Antes, o autor dos disparos ele teria perguntado se cão tinha dono. O caso foi denunciado pelas redes sociais e ganhou grande repercussão. 

 

 

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A redação integrada de O Liberal apurou no local que uma equipe da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) está se deslocando para o local para apurar o ocorrido. Câmeras de segurança do prédio captaram a imagem do autor dos disparos.

Uma vizinha que detalhou o ocorrido conta que o homem que efetuou os disparos perguntou se o cachorro era de alguém daquele prédio, onde, inclusive, teria estado na portaria. Ouça:

“Não. Não é. Aí ele voltou e deu um tiro. O  cachorro passou perto da gente, brincamos com o cachorro. Ele deu um tiro no cachorro”, contou a moradora, que prefere não se identificar. “A gente estava no meio do quarteirão. E gritamos: ‘não faz isso’. Corremos. Minha filha me puxou: ‘mãe, não vai. Eu corri, é um animal, mas é uma vida. Tenho bicho em casa. O cachorro estava sentado. E não aparentou avançar nele. Vi os pombos passeando perto do cachorro, que estava sentado”.

Ela acrescentou: “Eu disse: ‘não faz isso’. Ele puxou a arma e atirou. Sem necessidade. Ele não precisava fazer isso”. Após atirar, o homem entrou em um carro preto, um Ônix. O autor do disparo usava calça e uma camisa clara.

“Ele perguntou se o cachorro tinha dono. Aí ele voltou e deu um tiro. O cachorro passou perto da gente, brincamos com o cachorro. E ele deu um tiro no cachorro. A gente estava no meio do quarteirão. E gritamos: ‘não faz isso’. Corremos. Minha filha me puxou: ‘mãe, não vai. Eu corri. É um animal, mas é uma vida. Tenho bicho em casa. O cachorro estava sentado. E não aparentou avançar nele. Eu disse: ‘não faz isso’. Ele puxou a arma e atirou. Sem necessidade. Ele não precisava fazer isso”

Suposto ataque de outro cão seria motivação 


O porteiro informou à moradora que o suposto autor dos disparos não é morador daquele prédio. No local, vizinhos comentaram que o ocorido pode estar relacionado a outro episódio, quando um senhor que ia andando de manhã na vizinhança teria sido atacado por um outro cachorro, preto. O senhor teria se desequilibrado, caído e se machucado.

O rapaz que deu esse depoimento à redação integrada de O Liberal diz que tirou o cachorro de cima do senhor e o ajudou a se levantar e ir embora. Segundo seu relato, supostamente o filho desse senhor voltou e perguntou na portaria, ao porteiro, de quem era o cachorro naquela esquina. O cachorro sentado na esquina que foi morto, que não é preto. É branco e preto.

Segundo o relato, logo após o porteiro responder que não era de ninguém dali o cachorro, e que não conhecia o animal, o homem deixou a portaria e foi ao local onde iniciou os disparos. Atirou no cachorro, entrou no carro e foi embora.

O cão morto a tiros se chamava Lobo, e tinha apenas 2 anos de idade.

image Lobo tinha apenas 2 anos de idade (via redes sociais)

Arma é pistola de uso exclusivo da polícia


No local, as pessoas encontraram uma cápsula de pistola ponto 40, arma de uso privativo da polícia. O cachorro morreu na calçada do prédio Luvi Flat, onde o desconhecido perguntou sobre o cachorro.

O dono do animal chegou até a ir ao local. Mas, abalado, não tinha condições de dar entrevistas e preferiu não falar com a reportagem.

Em nota divulgada no fim da manhã, a Polícia Civil disse que "uma equipe da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) está no local realizando diligências para apurar o caso".

A redação integrada apura mais informações. Acompanhe.

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