Homem é preso após tentar matar companheira a facadas durante briga em bar, em Breu Branco
Segundo testemunhas, o casal consumia bebida alcoólica no local quando iniciou uma discussão

Um homem identificado como Antônio Filho da Silva Paiva, de 34 anos, foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio, em Breu Branco, no sudeste paraense, após esfaquear a companheira durante uma discussão em um bar. O crime aconteceu na tarde do último domingo (18), na travessa São Marcos, no bairro Liberdade.
Segundo testemunhas, o casal consumia bebida alcoólica no local quando iniciou uma discussão. Em meio ao desentendimento, Antônio Filho puxou uma faca da cintura e desferiu um golpe contra a mulher na região abdominal. Ferida, a vítima caiu na rua.
O suspeito, ainda no local, tentou estancar o sangramento e chegou a beijá-la. A cena foi filmada por pessoas que estavam no bar. A vítima foi socorrida, passou por cirurgia e está fora de perigo de morte.
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Acionada, a Polícia Militar encontrou dificuldades para afastar o homem da mulher. Ele foi levado à Delegacia de Polícia Civil e, em depoimento, alegou ter agido por ciúmes, após supostamente flagrar a companheira com outro homem na cama do casal.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou mais detalhes sobre o caso à Polícia Civil. A reportagem aguarda retorno.
Denuncie violência doméstica
É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS)e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.
Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.
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