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No Guamá, jovem é assassinado com dois tiros na cabeça, enquanto dormia em casa

Ezequiel José Brasil de 21 anos estava em liberdade provisória

O Liberal

Ezequiel José Brasil foi assassinado com dois tiros na cabeça enquanto dormia no segundo andar da casa dele, no nº 25, da Passagem Santa Clara, no bairro do Guamá, entre as Passagens Rui Barbosa e João de Deus. Chovia no momento do homicídio e nem os próprios familiares do jovem, que faria 22 anos no próximo dia 29, deste mês, conseguiram ver o autor ou autores dos disparos.

O tenente PM Adalberto Araújo, do 20º Batalhão da Polícia Militar, que cobre o bairro Guamá, lamentou a execução do rapaz, mas informou que ele tinha passagem pela Justiça. Ezequiel foi preso e solto em setembro do ano de 2020, em liberdade provisória. A Polícia Civil não soube informar, porém, por qual crime o rapaz respondia.

"É lamentável. Um jovem... Os familiares relataram que ele estava dormindo, eles ouviram os disparos, correram e já o encontraram agonizando. Eles não sabem quantos eram, se estavam de carro, de moto, não souberam informar nada. O Ciop nos acionou por volta das 19h30", afirmou o oficial PM.

Ezequiel Brasil estava sozinho na hora em que sofreu o ataque, por volta das 19h. A família informou à polícia que o rapaz era usuário de entorpecentes e por causa da dependência química, ele se excluía do grupo familiar, vivendo praticamente em condição de rua.

As equipes das polícias Militar e Civil estiveram na cena do crime e ouviram, sobretudo, a mãe do rapaz, que chorava bastante, lamentando a triste morte do filho. A casa em que Ezequiel estava era de madeira, em condição precária. É o primeiro imóvel de um vila estreita com várias outras casas, ocupadas por famílias, incluindo parentes da vítima.

O homicídio foi no segundo andar. As janelas e a porta estavam abertas. Da rua, se ouvia o choro forte da mãe do jovem. A Passagem Santa Clara ficou tomada por moradores curiosos com o violento episódio, principalmente crianças, adolescentes e mulheres.

"Uma casa de madeira precária. Aparentemente, a vítima estava dormindo. Não havia sinais de luta, nem lesões de defesa. A vítima levou dois tiros na cabeça. Não encontramos cápsulas de arma de fogo, então quem vai dizer o calibre será medicina legal se encontrar o projétil dentro do cadáver. A casa não tem quase mobília, só colchões velhos", informou uma das peritas do Centro de Polícia Científica, que preferiu não ser identificada. 

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