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Homem citado em caso Ravyla é liberado por falta de provas

Um terceiro suspeito de envolvimento no crime está foragido, informou a Polícia Civil. As investigações continuam.

Ana Carolina Matos
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Continua a apuração das circunstâncias da morte da pequena Ravyla Dagila de Sousa, de 10 anos, na cidade de Viseu, no nordeste paraense. A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (28), que dois homens foram interrogados na Superintendência de Capanema e um mandado de prisão temporária foi cumprido, no domingo (27). Já um segundo homem aguarda o andamento das investigações em liberdade. Um dia antes, o órgão havia dito que duas pessoas haviam sido presas. 

O comunicado ressaltou ainda que buscas continuam na região com o intuito de prender um terceiro indiciado, que continua foragido. Uma força-tarefa montada pela Polícia Civil, segue em conjunto com os demais órgãos de Segurança do Estado e do Sistema de Justiça, para esclarecer o crime.

No domingo, um homem que chegou a ser citado por um dos presos no caso foi conduzido por policiais militares até a Delegacia de Capanema, mas foi solto após ser ouvido pelas autoridades policiais, segundo informou o delegado Augusto Leme, que preside o inquérito policial sobre o caso. Para tentar provar a inocência, ele chegou a gravar um vídeo que divulgou nas redes sociais, negando qualquer tipo de envolvimento no caso.

"As pessoas que possuem mandados de prisão, estão presas ou foragidas. Outras pessoas citadas, foram ouvidas e liberadas, conforme o mandamento constitucional de que 'ninguém será preso, se não em flagrante delito ou por ordem judicial'. As investigações continuam para se chegar à todos os autores e circunstâncias do crime", informou ainda o delegado Miguel Pinheiro.

O caso gerou comoção na cidade do interior paraense. A menina foi encontrada sem vida na manhã da última sexta-feira (25), em uma área rural da cidade chamada Porto Grande. Ela estava desaparecida desde a última segunda-feira (21).

No dia anterior ao cadáver ser encontrado, amigos e moradores do município saíram às ruas em uma manifestação pacífica para cobrar das autoridades policiais mais agilidade nas investigações. A mobilização pelas buscas da criança chegou a ultrapassar as fronteiras de Viseu e moradores de várias localidades vizinhas também participaram ativamente das buscas pela menina.

Relembre o caso

A pequena Ravyla desapareceu após ir em uma feira que fica perto de sua casa, para comprar cheiro-verde e alguns outros itens para a família. Depois de algum tempo, a mãe da criança estranhou o fato de ela não ter voltado para casa, e saiu à sua procura.

Moradores disseram que a garota foi vista conversando na feira com um vendedor de produtos faciais, pouco antes de desaparecer.

Denúncias

A Polícia Civil pede que qualquer informação que possa ajudar nas investigações do caso sejam repassadas às autoridades pelo Disque-Denúncia (181), Centro Integrado de Operações (Ciop) - 190, ou pelo Whatsapp da atendente virtual Iara: (91) 98115-9181.

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