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Grávida e bebê de seis meses morrem após serem baleados em Parauapebas

Foi feito um parto de emergência, mas a criança, que foi baleada em três pontos do corpo, não resistiu

Na noite desta quinta-feira (26), Taiane de Kassy Mendes Silva, de 31 anos, foi morta com um disparo de arma de fogo em Parauapebas, sudeste paraense. A mulher estava grávida de seis meses quando foi baleada, e nem ela e nem o feto sobreviveram ao baleamento, com ambos morrendo no hospital durante um parto emergencial.

Segundo o 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o caso foi por volta das 19h no bairro Tropical II, em uma casa que fica na rua A-30. Assim que souberam da ocorrência, os policiais se deslocaram ao Hospital Municipal de Parauapebas, onde a mulher havia sido levada por familiares para receber atendimento de urgência. Contudo, quando chegaram á unidade, a gestante e a criança já estavam mortas.

Em conversa com os parentes da vítima, os policiais descobriram que Taiane foi atingida dentro da casa onde morava por um tiro de espingarda cartucheira. Vizinhos contaram que dois homens chegaram na casa dela em uma motocicleta, modelo Honda Bros, e invadiram a residência, no momento que ela estava na cozinha esquentando o jantar para o marido. Após disparar na mulher, eles simplesmente deixaram a casa e montaram na moto, fugindo em alta velocidade. Taiane foi socorrida pelo marido, que foi quem avisou os parentes sobre o caso e ajudaram a levá-la ao hospital. 

Já na unidade de saúde, Taiane foi submetida a uma cirurgia de cesária, na tentativa de salvarem a criança, que também foi atingida por estilhaços. O feto, dentro do útero, foi atingido na altura da testa, na mão e no pé. Mesmo com os esforços da equipe médica em um parto emergencial, o bebê não resistiu e também morreu.

Segundo investigações preliminares da Polícia, Taiane e o companheiro tinham envolvimento no tráfico de entorpecentes e eram usuários de drogas. Em conversas na delegacia, muito abalado pela perda da mulher e do filho, Fernando Linhares Aguiar, de 20 anos de idade, confessou que tinha envolvimento com a venda de drogas. A Polícia Civil investiga se esses fatos têm ligação com a execução da mulher e da criança que ela gestava. Até o momento, ninguém foi preso pelo crime.

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