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Família reage a acusações de estupro após morte de bebê

Mãe da criança apresenta laudo para se defender e nega violência

Com informações do portal Pabinha de Açúcar
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A morte de um bebê de 8 meses está no centro de uma polêmica em Parauapebas. Tudo começou quando a criança deu entrada no Hospital Municipal na noite da última sexta-feira (12) já sem vida. Durante os exames feitos no corpo do bebê surgiu a hipótese de que ele pudesse ter sido vítima de estupro. Rapidamente, o boato ganhou as redes sociais e se espalhou pela cidade, colocando os familiares como principais suspeitos. Os pais foram chamados a depor e negaram o fato, argumentando que estavam sendo vítimas de difamação.

A mãe do bebê,  Adriana Fonseca Alves, contou que na sexta colocou o filho para dormir e, tempos mais tarde, quando foi ver a criança, ela estava roxa e mole. A cunhada de Adriana correu com o bebê para o hospital, e a  mãe foi logo em seguida mas, lá chegando, já encontrou os médicos falando com os policiais.

“Os médicos já estavam com a polícia e perguntando coisas íntimas, quem tinha mexido nele, quem tinha banhado ele, esse tipo de coisa. Disseram que tinha sinais de estupro na criança e por isso iam levar para o IML", relatou. Ela e o pai da criança foram intimados a prestar depoimento ao delegado plantonista, Felipe Oliveira, e relataram que o bebê já havia passado por diversos tratamentos médicos em razão de problemas de saúde.

Após o corpo ser submetido a exames no IML, a família recebeu um laudo provisório que aponta a causa da morte como trauma crânio encefálico e hemorragia intracraniana. Com o documento em mãos, Adriana decidiu se manifestar e defender a imagem da família, que ficou assustada devido à proporção que o caso tomou e à gravidade da acusação. "A gente está querendo justiça, essa história está nos difamando muito", declarou.

Segundo ela, apesar de morarem em um conjunto de quitinetes, não há a possibilidade de algum vizinho ter tido contato com o bebê. “Eu cuido do meu filho. Tenho um de sete anos e esse novinho. Eu cuido muito bem dele e nem se pode dizer que foram vizinhos porque eu estava com ele”, afirmou.

“É muito difícil saber que a população trata a gente dessa forma por um simples boato que eles escutaram. Nós somos ótimos pais, infelizmente aconteceu isso e a gente está sofrendo muito. Gostaria que respeitassem a nossa dor e entendessem o que está acontecendo”, finaliza.

A Polícia Civil de Parauapebas instaurou inquérito para investigar o caso. O laudo definitivo do Instituto Médico Legal deverá ser expedido em até 30 dias.

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