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Família protesta e pede justiça após morte de pedreiro por intervenção da PM no Tapanã

PM informa que acompanha as investigações da Polícia Civil e aguarda a liberação do laudo do IML para se posicionar sobre as medidas que o caso requer

O Liberal
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Sofrimento e choro comovente tomaram familiares no sepultamento do pedreiro, Antônio Ivanildo Queiroz, de 45 anos, no cemitério público do Tapanã, na manhã deste domingo (29). A família denuncia tortura e morte do trabalhador por uma guarnição da Polícia Militar, na tarde de sexta-feira (27), no bairro do Tapanã, em Belém. Em nota enviada a O Liberal, a Polícia Militar informou que acompanha as investigações e aguarda o laudo do Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML), para se posicionar.

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Família denuncia que pedreiro foi torturado e morto por policiais militares, no Tapanã

"A Polícia Militar informa que acompanha as investigações do fato, que estão sendo realizadas pela Polícia Civil e aguarda a liberação do laudo, que irá apontar a causa da morte, pelo Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML), para se posicionar e tomar as medidas necessárias que o caso requer", diz um trecho do documento enviado. Ainda, a PM enfatiza que não compactua com desvios de ética de qualquer de seus integrantes.

No cemitério nesta manhã, alguns parentes e amigos carregavam cartazes com pedidos para que haja Justiça para Antônio Ivanildo. Segundo os familiares, ele trabalhava numa pequena obra na cozinha da casa dele, na rua Santa Lúcia, no bairro do Tapanã, policiais militares invadiram a residência, por volta das 16h de sexta-feira. Os PMs chegaram afirmando que haviam recebido denúncia anônima sobre a existência de drogas ilícitas dentro do imóvel. A família assegura que os policiais não encontraram entorpecentes na casa.

Familiares, que pedem para não serem identificados, também denunciam que os militares agrediram a esposa do pedreiro e tiraram ela de casa, trancando o portão por dentro. Eles dizem que Antônio foi torturado com o uso de um saco plástico, que o sufocou até a morte.

A guarnição de PMs saiu da casa, levando o pedreiro para a UPA do Tapanã, sob a alegação de que ele teria tido um infarto. Não se sabe ao certo se o pedreiro já deu entrada morto na UPA do Tapanã. Mas, há a informação que na UPA, a família soube que Antônio tinha “sinais de asfixia mecânica por constrição externa do pescoço”. A família registrou ocorrência policial e pede esclarecimentos e justiça. 

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