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Estudante desaparecido: familiares afirmam que corpo encontrado no Rio Maguari é do jovem

Uma tia e o irmão de Bruno Rafael Damasceno de Barros, 29 anos, dado como desaparecido desde o último sábado (6), foram ao local fazer o reconhecimento do corpo

O Liberal
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Lidiane de Pádua e Aldri Cavalcante, a tia e o irmão do estudante do 5º semestre de medicina veterinária, Bruno Rafael Damasceno de Barros, 29 anos, dado como desaparecido desde o último sábado (6), afirmaram era dele o corpo encontrado nesta sexta-feira (12), no Rio Maguari, bairro do Tenoné, em Belém. Familiares fizeram o reconhecimento no IML. 

O corpo, em estado de decomposição, foi avistado por moradores das proximidades na quinta-feira (11), preso em folhagens do Rio Maguari, passando o trecho do Parque dos Igarapés. Um vídeo compartilhado pelas redes sociais gravado por uma das tripulante de uma embarcação de pequeno porte mostra a vítima presa nas árvores do rio de bruços com uma camisa e calça preta.

Além disso, uma das pessoas que encontrou a vítima disse que a maré já tinha levado o corpo no dia seguinte. Agentes da Polícia Militar (PM) chegaram por volta de 13h30 para verificar caso. O corpo na manhã desta sexta-feira (12) foi localizado perto da alameda 28 de Agosto, de esquina com a Rua Secundária, bairro do Tenoné. Porém, o corpo tinha sido levado pela maré novamente.

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Já no início da tarde desta sexta, a vítima foi encontrada perto da Marina Club do Jet, ainda no bairro do Tenoné. Algumas pessoas que estavam trabalhando de às margens do rio e amarraram o corpo num pedaço de madeira para a correnteza não o levasse mais uma vez. Uma equipe do Grupamento Marítimo e Fluvial (GMAF) do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) chegou às 14h40 no local para resgatar o homem. O corpo tinha uma perfuração nas costas, mas a polícia não confirmou que tenha sido o ferimento tenha sido causado por violência. 

Cerca de 20 minutos se passaram quando Lidiane, acompanhada da prima de Bruno, chegou ao local para ver se o corpo era do jovem. A suspeita era grande que o corpo fosse do estudante. Aldri também apareceu na tentativa de saber se era o irmão que estava sumido. A equipe da Polícia Científica do Pará (PCP) mostrou o corpo, que estava em estado de decomposição avançada, e Aldri balançou a cabeça confirmando que seria Bruno. "É ele", disse o familiar para a tia do estudante. 

O Corpo foi levado às 16h05 pela PCP para o Instituo Médico Legal (IML). A família do acadêmico esteve no IML e lá foi confirmado que o corpo era de Bruno. "Sim, confirmado. Vimos o o documento aqui no IML", disse Lidiane a reportagem. O irmão também confirmou a informação. "O encontramos (Bruno). Já não está mais entre nós", disse Aldri. 

Relembre o caso

Segundo o registro do boletim policial, ele estava desaparecido desde o último sábado (6), após sair de um restaurante, localizado na avenida Marquês de Herval, no bairro da Pedreira. Familiares de Bruno conversaram com o Grupo Liberal para ajudar na localização do jovem. Jennifer Nascimento, prima do estudante disse que ele saiu estabelecimento sozinho e teria ido para a avenida Almirante Barroso. “Vimos nas imagens das câmeras de segurança do estabelecimento e ele saiu sozinho. Pelo rastreamento do celular, o Bruno foi para a [avenida] Almirante [Barroso] e teria pego um carro. Mas a gente acredita que não seja um carro. Porque um amigo disse que o viu no ônibus da linha 40 Horas-Ver-o-Peso, por volta de 6h40 de domingo”, disse Jennifer durante conversa com a redação integrada de O Liberal.

Jennifer acredita que o estudante tenha dormido no ônibus. “Acho que ele pegou o ônibus enganado na [avenida] Almirante [Barroso] e teria dormido no trajeto. Ele mandou mensagem para a minha mãe. Ele escreveu umas palavras erradas que não deu muito para entender, mas acredito que ele queria dizer que estava indo para a minha casa. Ele costuma dormir na minha casa quando sai para não acordar os meus avós. Depois, ele sumiu de vez”, afirmou. 

De acordo com Jennifer, a última localização do celular acadêmico foi em Ananindeua. Um áudio compartilhado pela própria prima da vítima disse que ele teria sido visto numa filmagem saindo do ônibus . “Ele realmente pegou o ônibus às 6h15 da manhã na avenida Almirante Barroso, passou a roleta e foi pro último assento do ônibus. Lá ele ficou dormi. Quando chegou no final da linha, o cobrador foi acordar ele e então ele desceu do transporte no final da linha do 40 Horas”, diz um homem não identificado no áudio.

Imagens investigadas pela polícia

A polícia investigou as imagens onde Bruno apareceu logo depois de desaparecer em Belém. A mãe do estudante contou que a delegada Maria Lúcia, da Polícia Civil, analisou as imagens das câmeras de segurança de um restaurante localizado na avenida Marquês de Herval, onde o filho esteve no último domingo (7). “Ela encaminhou as fotos do vídeo gravado pelo sistema de segurança para a gente ver as roupas que ele estava usando naquele dia. Era ele mesmo nas imagens”, contou.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está sob investigação da Seccional Urbana de Marituba. “Imagens de câmeras de segurança serão analisadas e diligências estão sendo realizadas para coletar mais informações sobre o caso”, diz o comunicado.

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