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Defesa de PM quer que ele responda por homicídio em liberdade

O cabo da Polícia Militar Clenilson Silva Mota é acusado de matar a tiros o empresário Erisvaldo Moura Franco, no último domingo (13), em um bar de Altamira

O Liberal
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A defesa do cabo da Polícia Militar Clenilson Silva Mota vai pedir que ele responda pelo crime de homicídio em liberdade. O PM é acusado de matar a tiros o empresário Erisvaldo Moura Franco, no último domingo (13), em um bar no centro do município de Altamira, sudoeste paraense.

O pedido foi informado por meio do advogado de defesa, Joaquim Freitas, por meio de uma entrevista concedida ao jornal SBT Altamira, da Rede Vale do Xingu. A entrevista foi exibida na terça-feira (15).

"Ele tem condições, hoje, de responder o processo, a investigação ou uma eventual ação penal em liberdade sim, por conta das circunstâncias pessoais, especialmente considerando que se trata de um policial militar, que tem uma história positiva dentro da corporação, tem o comportamento considerado excepcional, elogios registrados na sua ficha funcional, referentes a operações importantíssimas dentro da segurança pública. Então, tudo isso deve ser levado em consideração", disse o advogado.

"A situação não é tão simples assim, não se pode resumir os fatos apenas no contexto das imagens que hoje nós temos acesso, que viralizou nas redes sociais. No entanto, a preocupação maior hoje da defesa é em relação a prisão preventiva que foi decretada em desfavor do policial militar. Nós recebemos com todo o respeito as decisões judiciais, mas iremos pedir uma reconsideração, tendo em vista que o policial militar, independente de entrarmos hoje na análise dos fatos ou da responsabilidade criminal dos militar", acrescentou o advogado Joaquim Freitas, durante a entrevista.

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Após matar o homem o policial militar foi alvejado por outro policial que estava à paisana no local

Registros da câmera de segurança

O crime foi registrado por câmeras de vídeo do circuito interno do local. As imagens mostram o momento do ocorrido, quando o cabo chega disparando vários tiros à queima roupa na cabeça da vítima, em um bar lotado de pessoas. Mesmo depois que Erisvaldo caiu no solo, o PM continuou os disparos contra a vítima, que morreu na hora. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Além disso, uma mulher foi atingida com um tiro, mas não corre risco de morte. Logo após a execução, o PM tentou fugir, mas foi surpreendido por outro policial que estava à paisana e atirou para evitar a fuga do atirador. Após ser atingido pelo colega de farda, com três tiros, Mota foi encaminhado para o hospital regional em estado grave.

Passagem pela polícia

Segundo a Polícia Civil, Erisvaldo tinha passagem pela polícia pelo crime de receptação de veículos, chegou a ser preso e encaminhado para a Seccional no ano de 2016. E teria descumprindo prisão domiciliar. A informação foi comentada pelo superintendente do Xingu, Walison Damasceno, também durante entrevista para o SBT Altamira.

"O que consta é que ele estava em prisão domiciliar, no entanto as investigações seguem independente do histórico criminal, fato que neste caso, ele foi vítima, tudo está sendo apurado. O indivíduo o qual ceifou sua vida já foi autuado em flagrante. Todas as diligências estão sendo feitas pela PC e PM na tentativa de elucidar toda essa situação ocorrida", falou o superintendente.

PM segue internado

Clenilson Mota ainda não foi ouvido pela polícia porque segue internado no Hospital Regional Público da Transamazônica. Ele passou por um procedimento cirúrgico e aguarda por avaliação médica. O caso é acompanhado pela Corregedoria da PM, segundo o comando do 16º batalhão do Xingu, o cabo pode ser expulso da corporação.

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