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Crueldade e perversidade: relembre casos famosos de serial killers em estados brasileiros e no Pará

O caso mais recente de serial killer acompanhado por todo Brasil foi o de Lázaro Barbosa, dois anos atrás, no Distrito Federal

Saul Anjos

A morte de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como “Pedrinho Matador”, no último domingo (5), trouxe um tema na discussão das redes sociais durante essa semana: serial killer (em tradução livre – assassino em série).  O termo é designado para um criminoso que comete mortes seguindo um modus operandi e, na maioria das vezes, deixa uma “assinatura” na cena do crime.

Até mesmo o Pará possui histórias chocantes com assassinos em série e detalhes mais sinistros ainda.

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Pedrinho Matador

Considerado o maior assassino em série do país, Pedrinho foi condenado a mais de 400 anos de prisão por matar 71 pessoas. Porém, ele alegou ter matado mais de 100 vítimas. 
Aos 14 anos, Pedrinho Matador assassinou o vice-prefeito de Alfenas, em Minas Gerais, com um tiro de espingarda por ter demitido o pai dele, um guarda escolar, suspeito de roubar merenda. 

Pedrinho foi preso em 1973 e, 34 anos depois, conseguiu a primeira liberdade provisória. Em 2018, Pedrinho foi solto pela segunda vez. As autoridades registraram, ao menos, 47 crimes cometidos por ele durante o período que estava preso.

Ele foi morto em uma emboscada na casa de uma irmã no dia 5 deste mês, em Mogi das Cruzes (SP).

Lázaro Barbosa  

Lázaro Barbosa de Sousa foi apontado por matar quatro pessoas da mesma família em uma chácara de Ceilândia, no Distrito Federal, dois anos atrás. Outras duas pessoas teriam sido mortas por ele na Bahia, em 2007. O assassino em série costumava invadir imóveis para cometer os crimes.

Ele também foi suspeito de envolvimento em casos de estupro, roubo e sequestro. A caçada da polícia por Lázaro durou 20 dias, e foi acompanhada diariamente pelas redes sociais. 

Lázaro foi morto durante troca de tiros em uma área de mata do município de Águas Lindas de Goiás (GO).  

Maníaco do Parque

O motoboy Francisco de Assis Pereira foi responsável por estuprar e matar pelo menos 11 mulheres, além de tentar assassinar outras nove em 1998, ano que foi capturado. Os crimes ocorreram no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em São Paulo. Por conta disso, ficou conhecido como o “Maníaco do Parque”.

Ele foi condenado a mais de 280  anos de prisão. No entanto, a legislação brasileira na época não permitia mais do que 30 anos na cadeia. A previsão é de que Pereira deva ser liberado em cinco anos. Francisco segue preso.  

Bandido da Luz Vermelha  

João Acácio Pereira da Costa foi preso em 7 de agosto de 1967, depois que a polícia descobriu que ele vivia sob a identidade falsa de Roberto da Silva. A alcunha de “Bandido da Luz Vermelha” foi dada pelo método utilizado nos crimes, que costumavam ocorrer pela madrugada. João usava uma lanterna de aro avermelhado.  

O serial killer nasceu em São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Ele foi condenado a 351 anos de prisão, mas da mesma forma que o Maníaco do Parque, o Bandido da Luz Vermelha cumpriu apenas 30.  

João foi liberado em 1997 e foi morto durante uma briga de bar (SC), com um tiro de espingarda, quatro meses e 20 dias depois de ser solto.  

Monstro da Ceasa

André Barbosa, o “Monstro da Ceasa”, matou três adolescentes, que frequentavam a mesma lan house, no bairro do Guamá, em Belém. Os crimes ocorreram entre dezembro de 2006 e março de 2007, nas matas da Ceasa, local que originou o apelido macabro.  
André foi localizado após deixar o celular ao tentar fazer a quarta vítima. O menino fugiu e sobreviveu.  

O Monstro da Ceasa foi condenado a 104 anos de prisão em novembro de 2008, por homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver, além do atentado violento ao pudor contra as vítimas.

Emasculados de Altamira  

O mecânico Francisco das Chagas foi preso no Maranhão e confessa textualmente ter matado os meninos Emasculados de Altamira, no sudoeste do Pará. As vítimas foram sequestradas, mutiladas, assediadas, algumas delas foram assassinadas.  

Entre os garotos, seis foram assassinados, cinco continuam desaparecidos até hoje, e outros três sobreviveram aos ataques e tiveram os órgãos masculinos extirpados.

Segundo o Ministério Público do Pará, as mortes teriam sido motivadas por um ritual de magia.

Maníaco de Marituba

Jederson Menezes Alves foi condenado em 2020 a mais de 30 anos de prisão por latrocínio e ocultação de cadáver contra Samara Duarte Mescouto, roubo majorado com concurso de pessoas contra as irmãs Jennyfer Karen da Silva Martins e Jéssica Cristina da Silva Martins. A Polícia Civil contabilizou seis vítimas de estupro aos acusados. 

Jederson morava em Marituba, Grande Belém, onde conheceu um adolescente de 17 anos na época. A polícia apontou que os dois planejavam assaltar mulheres pela internet.  

Monstro do Poço

O professor Sebastião Pereira da Costa a 28 anos de reclusão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver no ano passado. As três vítimas que Sebastião matou foram encontradas enterradas em um poço no interior da propriedade dele. O caso repercutiu como “Monstro do Poço”.  

Testemunhas relataram que o educador tinha histórico de ser violento e agressivo com as mulheres com quem ele convivia.  

Miliciano Cabo Leno

O policial militar Heleno Arnaud Carmo de Lima, conhecido como Cabo Leno, foi preso em janeiro de 2019, apontado pelas autoridades por comandar uma milícia em Belém.  

Na época, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) disse que o militar teve envolvimento na chacina de 28 pessoas, entre os dias 20 e 21 de janeiro de 2017, na Região Metropolitana de Belém. 

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