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Corpo do menino encontrado dentro de mala é periciado e liberado à família em Belém

A informação foi confirmada pela Polícia Científica do Pará à Redação Integrada de O Liberal por meio de nota.

O Liberal
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Foi liberado na manhã desta terça-feira (28/10) o corpo de Paulo Guilherme da Silva Guerra, de 6 anos, menino encontrado na segunda (27/10) dentro de uma mala que estava em frente ao cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia, em Belém. A informação foi confirmada pela Polícia Científica do Pará à Redação Integrada de O Liberal por meio de nota. Um homem apontado por moradores da área como suspeito de envolvimento no caso, identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves, foi linchado pela população.

Paulo Guilherme estava desaparecido desde a noite de domingo (26/10) e foi localizado com uma roupa diferente daquela que usava no momento do desaparecimento. Ele sumiu nas proximidades da passagem Curuzú com o canal da Água Cristal, em Belém, onde morava com a mãe. Ainda na segunda (27), parentes pediram ajuda nas redes sociais nas buscas pelo menino.

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Uma pessoa que passava pelo local abriu a mala, encontrou o corpo da vítima e acionou as autoridades

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Nas redes sociais, uma foto foi compartilhada e mostra o corpo da criança e uma luva de boxe dentro da mala

Segundo o 27º Batalhão de Polícia Militar, que foi o primeiro a chegar ao local do achado, uma pessoa que passava pelas proximidades do cemitério abriu a mala, encontrou o corpo e acionou as autoridades policiais.

“A Polícia Científica do Pará informa que o corpo de Paulo Guilherme da Silva Guerra foi periciado e liberado aos familiares na manhã desta terça-feira (28)”, comunicou a instituição.

Possível morte por asfixia

A Polícia Científica do Pará (PCEPA), responsável pela perícia, acredita que a criança tenha sido deixada no local por volta das 5h da manhã. O corpo foi localizado por volta das 16h30, com as mãos amarradas e uma luva de boxe dentro da mala. O laudo com a causa da morte deve ser concluído em até dez dias.

Os peritos coletaram a luva e a mala para verificar o perfil genético que continham nelas. Isso pode ajudar as autoridades a saber quem teve contato com os itens e, consequentemente, auxiliar as investigações.

De acordo com a PCEPA, o corpo estava dentro da mala há mais de seis horas, pois não apresentava “rigidez completa”, muito menos lesão externa “que justificasse uma morte traumática. Por isso, uma das suspeitas é de que o garoto possivelmente possa ter sido morto por asfixia. No entanto, apenas o laudo cadavérico poderá confirmar essa hipótese.  

Suspeito é morto a pedradas e pauladas

Mais tarde, na noite de segunda-feira (27/10), um homem identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves, de idade não confirmada oficialmente, foi morto a pauladas e pedradas por vizinhos da criança. Ele já tinha passagem por dois estupros, em 2004 e 2016.

Segundo os próprios moradores, o homem, que era catador de lixo e morava a poucos metros da casa da vítima, na Alameda Jacaré, na área conhecida como “Invasão da Cosanpa”, foi visto, na madrugada de segunda (27), passando pelas proximidades da passagem Curuzú com um carrinho de mão e uma mala preta.

Após a repercussão do caso, os moradores invadiram a casa do suspeito e começaram a agredi-lo. O corpo do homem foi jogado a poucos metros da casa onde ele morava. A Polícia Científica realizou uma perícia na residência do homem, bem como analisou e removeu o cadáver ao Instituto Médico Legal (IML).

Moradores relataram à polícia que tiveram acesso ao celular de George e que o aparelho possuía fotos de crianças, inclusive de uma menina de 3 anos que seria irmã de Paulo Guilherme. No aparelho, os moradores também afirmam que havia fotos da mala preta e que seria a mesma usada para colocar o corpo da vítima. Até por volta das 22h40 de segunda-feira (27/10), o celular não havia sido localizado pela polícia.

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