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'Continuam mentindo e omitindo', diz advogado de médico legista sobre depoimentos do Caso Yasmin

Para Marco Pina, caso não foi acidente. Advogado afirma que reconstituição será crucial para elucidar o caso.

Ana Carolina Matos/ O Liberal
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O médico legista Euler Cunha Magalhães, conhecido como Dr. Léo, foi ouvido pela terceira vez nesta quinta-feira (13), na sede da Divisão de Homicídios, em Belém. Considerado um dos elementos-chave nas investigações sobre a morte da influenciadora Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, ele está na condição de suspeito desde que foi ouvido pela segunda vez, no último dia 20 de dezembro. Desta vez, ele não foi intimado a depor, mas se apresentou espontânea, a pedido do advogado de defesa Marco Pina, para dar novas informações sobre o caso.

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Euler preferiu não falar com a imprensa após o testemunho, que durou cerca de 1h30. Apenas o advogado Pina comentou o assunto. Segundo a defesa do médico legista, o terceiro depoimento foi importante para trazer informações que estavam sendo omitidas por outros passageiros. "Nós percebemos que algumas testemunhas estavam querendo imputar somente a ele alguns fatos. A questão dos tiros e outras situações. Então nós entramos com um requerimento junto ao delegado. Ele trouxe informações complementares importantes sobre as dinâmicas dos fatos", iniciou.

Ainda conforme o advogado, a declaração de outros depoentes foi fundamental para o pedido que Euler fosse ouvido novamente. "Quem disse que não ouviu nenhum tiro, que fulano não atirou, está mentindo porque estava do lado de Euler e de fulano no Euler. Então como ouviu só o Euler atirar e não viu e nem ouviu o outro atirar?", questiona ele.

Segundo o advogado, três pessoas, inclusive o médico legista, dispararam dentro da embarcação, por volta de duas horas antes do desaparecimento da jovem. Ele aponta que os tiros não têm relação direta com a morte da jovem. "Oficialmente a Polícia Civil não divulgou o laudo. Não posso comentar em afogamento. Fala-se em afogamento. A príncipio os tiros não têm relação com a causa morte", indica.

Apesar disso, Pina indica que a morte de Yasmin não foi um acidente. "Por tudo que vem se tornando esse inquérito, pelos rumos que está tomando, eu não acredito em fatalidade. Mas isso quem vai falar ao final é o delegado depois da conclusão do inquérito. Principalmente a reconstituição será de fundamental importância para esclerecer muita coisa que hoje ainda está na escuridão", aponta.

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