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Caso Yasmin: Reprodução simulada é uma das maiores já feitas no Pará

A previsão inicial é de que o trabalho seja concluído em dois dias

João Paulo Jussara

A reprodução simulada do Caso Yasmin está entre as maiores já realizadas no Estado, de acordo com o delegado geral da Polícia Civil do Pará (PCPA), Walter Resende. No total, mais de 200 pessoas estão envolvidas na reconstituição dos fatos que levaram à morte da influenciadora e universitária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, que completa quatro meses nesta terça-feira (12).

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"Já está entre as maiores reconstituições feitas no Estado. A Polícia Civil está com mais de 70 policiais, estamos com o apoio da Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), Polícia Militar e Polícia Científica do Pará (PCP), que está conduzindo a reprodução", explicou Walter Resende em coletiva de imprensa realizada na Marina Canto da Ilha, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua.

A previsão inicial é de que o trabalho seja concluído em dois dias. Mas esse prazo ainda pode ser prolongado. "Estamos aqui com uma dinâmica preparada pra sair daqui já com tudo finalizado. Dois dias é o tempo previsto, mas certamente se for necessário terceiro e quarto dia, nós não vamos medir esforços pra prolongar e poder sair daqui sem nenhuma dúvida, e a sociedade paraense ter uma resposta do que ocorreu naquele domingo de dezembro", ressaltou o delegado geral da PCPA.

Relembre o caso

Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. A jovem teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe da influencer, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

O corpo da estudante foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na embarcação.

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