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Caso Yasmin: dono da lancha e marina viram réus em ação de indenização por danos morais e materiais

De acordo com a defesa da família, com o recebimento da ação, Lucas Magalhães e a Gran Marine Club, que já são responsabilizados criminalmente pela morte de Yasmin, passam a ser considerados réus também na esfera cível

O Liberal
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Lucas Magalhães de Souza, o dono da lancha de onde a influencer paraense Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu antes de ser encontrada morta em dezembro de 2021, e a Gran Marine Club agora são réus também em processo cível, que pede a indenização por danos morais e materiais aos familiares da jovem. A ação é movida pela mãe de Yasmin, Eliene Cristine. O processo foi recebido nesta terça-feira (20), pela 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

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De acordo com a defesa da família, com o recebimento da ação, Lucas, que já é responsabilizado criminalmente pela morte de Yasmin, e o representante da marina particular, Gabriel Fernandes Tardim de Souza, passam a ser considerados réus também na esfera cível. Esse é o primeiro processo do caso em que a Gran Marine Club é responsabilizada.

"Este processo é referente à responsabilização cível do Lucas Magalhães e agora da Marina também, um processo de cunho cível pela responsabilização pela morte da jovem Yasmin", explica o advogado Madson Nogueira.

O valor da ação é de mais de R$ 2,8 milhões, sendo R$ 2 milhões a título de danos morais e R$ 8.142,44 de danos materiais. "Na tarde de hoje [terça-feira], o juiz da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém recebeu a ação e já determinou a citação deles, tanto do Lucas quanto do representante da marina, para que venham se defender no processo", diz a defesa.

Sobre o caso

A influenciadora desapareceu na noite de 12 de dezembro de 2021, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 19 pessoas. Yasmin teria sumido por volta de 22h30. O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, dia 13 de dezembro de 2021, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade.

Lucas Magalhães de Souza estava preso desde dezembro do ano passado e foi solto em março deste ano. Em janeiro de 2023, após audiência de instrução e julgamento, a Justiça decidiu que ele deveria ser levado ao Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio com dolo eventual, posse e disparo de arma de fogo e fraude processual. O julgamento ainda não tem data para acontecer.

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