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Caseiro morto a facadas em Rurópolis também foi degolado por amigo, aponta laudo necroscópico

Odenilson Corrêa, de 45 anos, foi assassinado após desentendimento com Marlon Souza

Ândria Almeida

Além de ser atingido por mais de cinco facadas nas costas, Odenilson Corrêa, de 45 anos, também foi degolado. A conclusão é do laudo necroscópico da Polícia Científica do Pará (PCP). A vítima foi morta no último domingo (24), na comunidade de Travessão dos Baianos, localizada a 20 km da sede do município de Rurópolis, no sudoeste paraense.

De acordo com o delegado, Ariosnaldo Filho, da delegacia de Rurópolis, essa informação agrava a situação do crime. “Torna-se homicídio qualificado em razão da falta de chance de defesa da vítima”, informou.

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Marlon Souza, amigo da vítima, foi preso no mesmo dia do crime após diligências da polícia e assumiu a autoria da morte do amigo. Ele alegou que estava bebendo com a vítima em um bar e que, na sequência, seguiu para a casa da Odenilson, onde continuaram bebendo. 

Ainda de acordo com o relato de Marlon, já havia uma rixa entre os dois e houve um desentendimento entre eles, que culminou com o crime.

Após matar Odenilson, Marlon teria ido até a casa do patrão e contado o que aconteceu. Segundo apurações da polícia, ele teria recebido apoio do patrão para fugir. 

Perícia na motocicleta do patrão de Marlon

No mesmo dia do crime, uma motocicleta que teria sido usada na tentativa de fuga, pertencente ao patrão de Marlon, foi apreendida em uma residência no centro comercial da cidade com vestígios de sangue. Na ocasião, o dono alegou que o material era de um porco que ele tinha matado e transportado no veículo. Sem saber que ele havia dado apoio na fuga de Marlon, conforme a polícia apurou mais tarde, a motocicleta foi apreendida para averiguação. 

Na noite de quinta-feira (28), peritos de Santarém foram até a delegacia de Rurópolis para realizar a coleta do sangue existente na motocicleta. A partir do resultado do exame do material encontrado, a polícia poderá buscar informações para identificar se o material é de um animal, como relatou o dono do veículo, do assassino, da vítima ou de um possível cúmplice. 

O material coletado na moto foi levado para laboratório para análise de DNA e um laudo deve ser emitido em breve.

O delegado que ordenou a apreensão do veículo para averiguação da versão do patrão de Marlon sobre o sangue na moto, relatou que Marlon teve apoio após para fugir após o crime.

“Até então não sabíamos que Marlon teve apoio para tentar fugir. A partir de então, o quebra cabeça passou a ser montado, até a descoberta que o patrão do autor das facadas o conduziu até a casa de seus familiares logo após o crime dificultando o trabalho da polícia. A Polícia Civil deve encerrar o inquérito ainda estes dias e pode haver mais prisões”, informou o delegado Ariosnaldo.

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