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Operação da PF apura fraudes em licitações e desvio de recursos públicos de cerca de R$ 200 milhões

Segundo a Polícia Federal, os agentes identificaram um dos investigados entregando valores em espécie a um agente público dentro de órgão da administração

O Liberal

A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação “Expertise” na manhã desta quinta-feira (9/10).  A ação apura fraudes em licitações, desvios de recursos públicos da saúde e da educação, corrupção e lavagem de dinheiro de órgãos estaduais e municipais do Pará. A Prefeitura de Marituba está entre os alvos da operação. Segundo a PF, o valor do dinheiro desviado nos crimes é de R$ 200 milhões. Uma pessoa, que não teve o nome divulgado, foi presa.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, além de outras medidas cautelares deferidas pela Justiça Federal, como afastamentos cautelares, bloqueio/sequestro de bens e quebras de sigilo. Todo o material colhido será encaminhado para análise pericial e processual.

Durante a operação, a vice-prefeita de Marituba e secretária municipal de Educação de Marituba, Bárbara Marques (MDB), foi conduzida a delegacia por policiais federais. Uma fonte ligada à Prefeitura de Marituba confirmou o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Bárbara Marques, mas nega que ela tenha sido presa. Segundo a mesma fonte, ela teria ido prestar depoimento sobre o caso. 

Em nota, a Prefeitura de Marituba informou que está colaborando com as investigações. "Todas as medidas administrativas necessárias foram adotadas para garantir a transparência e contribuir com o pleno andamento das investigações".

Ainda de acordo com a PF, no curso das apurações, os agentes identificaram um dos investigados entregando valores em espécie a um agente público dentro de órgão da administração, o que reforçou o esquema de corrupção já mapeado e envolve alvo alcançado na primeira fase da operação.

Além disso, a PF informou que investigações apontam indícios de direcionamento de licitações, adesões irregulares a atas de registro de preços e execução simulada de contratos públicos, com saques em espécie realizados logo após os repasses financeiros — inclusive em compromissos das áreas de saúde e educação.

A reportagem também pediu um posicionamento do Governo do Pará sobre a operação e aguarda um retorno. 

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