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Após prisão de professor acusado de estupro, supostas vítimas publicam relatos nas redes sociais

Adalberto Siqueira Sanches Júnior lecionava em um tradicional colégio particular de Belém. Mulher de 29 anos afirma que foi assediada por ele aos 14

O Liberal
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Após a prisão do professor Adalberto Siqueira Sanches Júnior na última terça-feira (17), em Belém, diversos relatos de pessoas que disseram ter sido vítimas dele começaram a ser compartilhados nas redes sociais. O docente é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, que teria sido praticado contra crianças com idades entre 8 e 12 anos. Ele teve computador, celular e outras mídias apreendidas pela Polícia Civil e encaminhadas para perícia técnica.

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Uma mulher de 29 anos publicou um relato dizendo que é ex-aluna de Adalberto Sanches e que teria sido vítima dele há 15 anos. "Ele foi meu professor de Biologia e Karatê e nos assediava diariamente, passava a mão nas nossas pernas, bundas, fazia comentários de teor sexual", contou a moça, afirmando, ainda, que o professor foi preso por algo que já fazia há muitos anos.

"Esse mesmo professor abriu um site de pornografia e mostrou para alunas da 7ª série um ato de relação sexual, e nos ensinou as partes da vagina com a imagem de uma atriz pornô com as pernas abertas em um telão. Um dia ele deu um tapa na minha bunda na frente de toda a turma, me dizendo que o meu short estava uma delícia e me fazendo chorar de constrangimento", relatou a mulher.

Já uma outra jovem afirmou: "Existia uma pequena sala perto da quadra de esportes que não tinha câmera. Ele sempre chamava alguns alunos pra lá e passava horas falando obscenidades, dava em cima das meninas da sala. Tínhamos 15 anos", disse.

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Em outro relato público nas redes sociais, uma jovem identificada apenas como Amanda afirma que Adalberto levava fita métrica para medir e comparar os glúteos das meninas da turma. "Quando ele mediu a minha bunda e viu que era 'grande', disse pra sala que eu usava fralda, porque não era possível, já que nem bonita eu era. Os meninos do fundo passaram anos falando que eu usava fralda e rindo junto com ele. Nunca vou esquecer que um dos casos de bullying que mais me marcou na vida veio de um professor", contou.

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Adalberto Sanches Júnior

Adalberto possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ele era professor na Escolinha de Karatê do Colégio Marista de Nazaré, em Belém. Também era professor de artes marciais em uma academia da capital, e ainda lecionava na Faculdade de Conhecimento e Ciência (FCC).

A escola

O Colégio Marista informou, por meio de nota, que tomou conhecimento do caso e  também as devidas providências, afastando o professor de suas funções. “Repudiamos condutas impróprias e que deixam marcas na vida das vítimas. Somos solidários aos estudantes e famílias envolvidas nesse caso e nos colocamos à disposição para poder apoiá-las nesse momento. Da mesma forma, em relação às investigações das autoridades policiais”, diz o comunicado.

image Após caso de estupro, Colégio Marista repudia 'conduta imprópria' e afirma: 'deixa marcas na vida'
O caso repercutiu nas redes sociais logo após a prisão de Adalberto Siqueira Sanches Júnior

A faculdade

Já a FCC informou que Adalberto não faz mais parte do quadro de funcionários da faculdade, na qual ele teve uma passagem de seis meses, entre os anos de 2017 e 2018. A instituição não informou o motivo do desligamento do professor. Disse, ainda, que lamenta o fato e se solidariza com as famílias das vítimas, estando à disposição para qualquer esclarecimento.

Outro lado

Procurado, o advogado de defesa do acusado, Guilherme Macedo, disse à reportagem que não iria se manifestar.

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