Agente prisional morre após ser baleado dentro de seu apartamento, em Belém
Reudiles Marciel do Nascimento já havia sofrido um atentado no mês passado. Polícia Civil investiga se o tiro foi acidental — efetuado por ele mesmo — ou criminoso

O agente prisional Reudiles Marciel do Nascimento morreu ao ser atingido por um disparo de arma de fogo dentro de seu apartamento, no residencial Jardim Maricá, no bairro Parque Guajará, em Belém, na noite da última segunda-feira (21). A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que a Polícia Civil está apurando se o tiro que matou a vítima foi acidental — efetuado por ele mesmo — ou criminoso.
Segundo relato do professor Elias Santos, vizinho da vítima, a esposa do agente encontrou o corpo dele por volta das 19h40, quando chegou em casa. Ele estava deitado em uma rede, na sala do apartamento, quando foi atingido. No cômodo, havia muito sangue. A mulher, então, saiu correndo e começou a gritar por socorro.
Imediatamente, os vizinhos acionaram a polícia, que chegou rapidamente ao local e isolou a área, permitindo acesso apenas de parentes da vítima. Depois, técnicos do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves foram ao local para fazer a perícia criminal e a remoção do corpo.
Ainda de acordo com a testemunha, o agente prisional havia se mudado há menos de uma semana para o apartamento. No interior do imóvel não havia móveis, apenas a rede de dormir. "Ele tinha saído recentemente do hospital por conta de um atentado que havia sofrido", afirmou Santos.
Polícia Civil apura se o tiro foi acidental ou criminoso
Em nota enviada à reportagem, a Seap confirmou que em novembro deste ano, o agente penitenciário sofreu um atentado, quando ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por um período.
"Quanto ao ocorrido na noite da última segunda-feira (21), a Polícia Civil já está apurando se o tiro que matou a vítima foi acidental — por ele mesmo — ou criminoso", concluiu a Seap.
Quaisquer informações que possam ajudar na elucidação do caso podem e devem ser repassadas às autoridades policiais pelo Disque-Denúncia (181) ou Centro Integrado de Operações (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.
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