Acusado no caso Yasmin Macêdo organiza rave com mais de 150 pessoas em motel na Grande Belém
De acordo com denúncia anônima encaminhada à Polícia Militar, haveria no local consumo de drogas, presença de menores de idade e armas
Lucas Magalhães, acusado de envolvimento na morte da influenciadora paraense Yasmin Macêdo, gerou polêmica ao organizar uma festa rave em um motel localizado em Ananindeua, neste sábado (27). Segundo informações apuradas pela reportagem, mais de 150 pessoas participaram do evento, que ocorreu enquanto Lucas responde em liberdade a um processo que será levado a júri popular no próximo ano.
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De acordo com denúncia anônima encaminhada à Polícia Militar, haveria no local consumo de drogas, presença de menores de idade e armas. Viaturas foram deslocadas até o motel, e imagens da movimentação policial e da festa começaram a circular nas redes sociais ainda durante a manhã. Em um dos vídeos, Lucas aparece tocando música, o que gerou críticas de internautas pelo fato de o acusado estar participando de um evento festivo enquanto aguarda julgamento.
A reportagem de O Liberal entrou em contato com Fernando Soares, advogado que representa o estabelecimento. Ele confirmou a ocorrência e explicou que o evento envolveu diferentes núcleos de festa dentro do motel. Segundo o advogado, “não era uma, eram três raves”, com grupos distintos ocupando áreas diferentes, incluindo suítes laterais e uma das áreas principais, onde cerca de 160 pessoas se concentraram.
Ainda conforme Fernando Soares, a Polícia Militar chegou ao local com várias viaturas e informou que apuraria denúncias relacionadas a menores, poluição sonora, drogas e armas. O advogado afirmou, no entanto, que não autorizou a entrada dos policiais nas dependências do motel. “Não permiti o ingresso deles, isso é ato da Polícia Civil, conversamos, eles entenderam nosso lado e foram embora após uns 20 minutos”, declarou. Segundo ele, após cerca de dez minutos, os policiais deixaram o local sem realizar a vistoria.
Lucas Magalhães era o proprietário da embarcação em que Yasmin Macêdo estava antes de morrer, em dezembro de 2021. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio com dolo eventual, além de outros crimes, como porte ilegal de arma de fogo, disparos e fraude processual. O caso teve ampla repercussão no Pará e segue em tramitação na Justiça.
A reportagem de O Liberal entrou em contato com a Polícia Militar e aguarda retorno.
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