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Acusado de matar empresário com droga adulterada é julgado em Belém

Jefferson Michel Miranda Sampaio já foi condenado a 15 de prisão por tráfico de drogas

O Liberal
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O julgamento de Jefferson Michel Miranda Sampaio começou na manhã desta segunda-feira (20) no Fórum de Belém. Ele é acusado de causar a morte do empresário João de Deus Pinto Rodrigues, de 27 anos, em fevereiro de 2015, após overdose causada por droga dentro de uma boate no bairro do Reduto, na capital paraense. Jefferson já foi condenado a 15 anos de reclusão por tráfico de drogas e segue cumprindo a pena. Agora, ele responderá ao crime de homicídio qualificado por supostamente ter administrado dose letal de drogas e ocasionar a morte de João por parada cardiorrespiratória, conforme aponta o laudo.

A sessão é presidida pela juíza Carolina Cerqueira de Miranda Maia, que responde pela 2ª vara de Belém. São esperadas 18 testemunhas para depor no júri. Pela manhã desta segunda (20) estão presentes quatro testemunhas de acusação e outras três de defesa. 

Segundo Ministério Público do Estado do Pará, Jefferson teria vendido, de forma proposital, uma droga para João de Deus, para que ele morresse. Lorena Cordovil Neves, era amiga da vítima, e disse aos jurados que prestou socorro ao João. Ela afirma que o réu teria colocado droga na boca do empresário, que estava alcoolizado. 

Outra testemunha, identificada como Maria Clara foi a quarta a depor. Ela disse que, enquanto estava na casa de veraneio da vítima, em Salinópolis, viu o réu chegando. A depoente alega que Jefferson e meteu a mão no bolso e tentou levar até a boca do empresário. Entretanto, Maria teria empurrado o acusado

O réu, então, teria sorrido e dito: "se o problema é droga tenho aqui”. Segundo Maria, Jefferson Michel frequentava festas e sempre estava com drogas. "Era o traficante das festas", comentou.

O caso 

A polícia escutou 20 pessoas na época em que o crime ocorreu. A maioria das testemunhas disseram que o réu era o fornecedor de ecstasy e LSD nas principais festas de Belém. A promotora de Justiça Rosana Cordovil solicitou a prisão preventiva do acusado. Jefferson se apresentou à polícia no dia 19 de setembro de 2017.

 

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