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Acidente com ônibus do IFPA: cortejo em Belém marca despedida de professora do instituto

Amanda Cristiani Costa, de 47 anos, era formada em Tecnologia em Processamento de Dados e lecionava para as turmas do Campus Avançado de Vigia

Gabriel Pires
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O velório da professora Amanda Cristiani da Silva Costa, de 47 anos, que foi uma das vítimas no acidente envolvendo o ônibus do Instituto Federal do Pará (IFPA), em Tucuruí, ocorreu em uma capela no bairro do Marco, em Belém, na manhã desta terça-feira (28). Marcado por muita emoção e com a presença de familiares e amigos, o velório contou com grande movimentação daqueles que queriam dar o último adeus à Amanda. Colegas da época da escola, além de alunos recentes compareceram à cerimônia.

Por volta de 10h, o cortejo se encaminhou para o cemitério Good Pax, na Alça Viária, em Marituba, onde o corpo seria enterrado. Amanda era formada em Tecnologia em Processamento de Dados. Ela lecionava para as turmas de informática, no Campus Avançado de Vigia. Amanda deixa uma filha já adulta e o esposo.

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O marido de Amanda, Adrielson Sena Branco, 32 anos, conta que foi deixar a esposa na porta do ônibus antes da viagem. Ele afirma que a dor é irreparável. “É muito difícil perder uma pessoa muito amada por todos, muito querida. Está fazendo um buraco aqui no meu peito, que é a falta dela. A última vez que eu a vi foi no ônibus, eu a deixei lá. A minha despedida dela foi no ônibus. E de lá, já fui saber sobre o acidente quando estava voltando para Belém. A gente morava em Belém, estávamos juntos há três anos e ela sempre ia trabalhar em Vigia”, detalha.

Rita Gomes, professora do IFPA campus Belém, esteve no local do velório e lamentou a perda de Amanda. Ela conta que a vítima foi uma de suas alunas no início da docência e, atualmente, era colega de trabalho.  “Eu estava entrando como docente no Instituto em 1997, na época era escola técnica, e a Amanda foi da minha primeira turma. Eram adolescentes, já um pouquinho perto de seus 18 anos, e que estavam fazendo o nível médio integrado.

Ela já fazia o curso de informática. A Amanda era comunicativa, dava opiniões, divertida, não se abalava com as coisas, e ela manteve isso até hoje, até o falecimento. Ela se formou e foi pra Tucuruí. Começou a docência dela lá. Ela nunca parou, tinha contato com Tucuruí, Castanhal, Vigia e Belém. Estava sempre nessa roda viva. Sempre se dedicando ao trabalho, aos alunos. Super alegre e adorava esportes”, relata Rita Gomes.

Um dos ex-alunos da professora Amanda, Carlos Portela, que atualmente também é docente, esteve no funeral e contou sobre a relação de amizade que tinham desde a sala de aula: “Vim de Cametá. Conheci a Amanda no IFPA de Tucuruí. Ela foi nossa primeira professora na área de informática".

"E assim, desde o primeiro dia de aula, sempre foi uma pessoa muito acolhedora, uma amiga. Sempre foi muito incentivadora dos alunos. Espero que todos os alunos que ela teve, ao longo de mais desses 20 anos de docência, possam manter essa luz acesa que ela deixou. Hoje eu sou professor, muito em função desse legado que ela deixa a todos os estudantes que ela formou no interior do estado. Vai deixar muita saudade de todos nós”, declara Carlos Portela.

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