Venda de farinha em supermercados deve passar por adequação do Procon

A venda a granel das farinhas de mandioca e tapioca foi suspensa durante a pandemia

Redação Integrada com informações da Agência Pará

Por conta de denúncias em vídeos mostrando o manuseio inadequado de farinha de mandioca e tapioca vendidas em supermercados, o Procon do Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), notificou a Associação Paraense de Supermercados (Aspas) para que os estabelecimentos mudem a estratégia de venda dos produtos, que ficam expostos aos clientes.

Apesar de ser um hábito cultural do paraense, experimentar os variados tipos de farinhas que são vendidas pode se mostrar um perigo à saúde. Isso porque, no atual cenário de pandemia, a farinha muitas vezes é degustada sem a higiene correta.

O Procon solicitou a retirada dos recipientes de madeira ou semelhantes que serviam para exposição do produto. A medida é para evitar a proliferação do novo coronavírus, pois a má higienização das mãos é uma fonte de contaminação pelo novo vírus.

O não cumprimento da solicitação implicará em penalidades previstas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

“Recomendamos de forma urgente a retirada dos expositores de venda a granel de farinhas como medida para resguardar a saúde e a segurança dos consumidores, no entanto, os estabelecimentos podem continuar comercializando o produto, só que de uma maneira diferente do habitual”, explicou o diretor do órgão de defesa do consumidor, Nadilson Neves.

Em nota, a Aspas informou que a venda a granel das farinhas de mandioca e tapioca foi suspensa. “Quando recebemos o ofício do Procon Pará, procuramos adequar imediatamente todos os nossos associados, sabemos que é uma medida que visa proteger os nossos consumidores e não poderíamos deixar de cumprir com este compromisso”, afirmou Jorge Portugal, presidente da associação.

Em acordo com o Procon Pará, a Aspas afirmou que as gôndolas devem continuar nos supermercados, porém serão esvaziadas. Para que os consumidores tenham acesso ao produto, os estabelecimentos devem disponibilizar embalagens com as farinhas já pesadas e precificadas em pacotes de quilo, evitando o contato manual e direto com o produto ou recipiente.

Para a coordenadora de fiscalização do Procon Pará, Ágatha Barra, é importante registrar a denúncias em casos de irregularidade. "O trabalho da fiscalização é essencial para garantir a proteção e defesa do consumidor, para isso, a população precisa denunciar quando presenciar alguma irregularidade, como foi feito no vídeo que chegou até a nossa equipe", afirma.

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