Urina preta: Secretaria de Saúde de Breves recomenda suspensão do consumo de quatro tipos de peixe
A medida de prevenção é porque três casos suspeitos da doença foram registrados no município
A Secretaria de Saúde de Breves, no Marajó, orienta a população a suspender o consumo de quatro espécies de peixe (pacu, pirapitinga, arabaiana e tambaqui). É que, no município, há três casos suspeitos da síndrome de Haff (doença da urina preta).
Nesta quarta-feira (31), a secretária de saúde de Breves, Jucineide Barbosa, deu entrevista sobre o assunto. “Na última semana, a gente teve três casos suspeitos da urina preta, transmitida por algumas espécies de peixe. E esses casos apresentam sintomatologia bem característica. Porém, a gente considera suspeito porque só pode confirmar depois que os resultados de sorologia e da urina, que foram enviados para o Laboratório Central (Lacen), retornarem para o município”, explicou.
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Dois pacientes continuam internados, porém estáveis
Dos três pacientes, um já recebeu alta. Outros continuam internados (um no hospital municipal e o outro, no hospital regional). Ambos estão com o quadro de saúde estável. Dois são da mesma família. E os três compraram o peixe do mesmo vendedor, na feira municipal da cidade.
A secretária de saúde Jucineide Barbosa fez o alerta para evitar o consumo daquelas espécies porque não há como identificar se o peixe está ou não contaminado pela toxina. “A nossa orientação é suspender o consumo até que seja feita a investigação total”, afirmou.
As equipes de vigilância sanitária e epidemiológica estão fazendo esse trabalho e visitando os vendedores de pescado. Ela informou que, geralmente, os sintomas aparecem cerca de duas horas após o consumo do peixe contaminado.
Tratamento é feito a partir dos sintomas do paciente
E, nesse caso, a pessoa tem que procurar logo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os sintomas mais comuns são vômito, dores musculares, dor de cabeça e urina preta. As pessoas também sentem tontura. “O tratamento é feito a partir dos sintomas. Ainda não tivemos, no estado, nenhum registro de óbito pela doença”, afirmou.
A secretária de saúde acrescentou que o alerta também vale para os vendedores. “Quem vende também consome”, disse. A secretária afirmou que outras espécies de peixes, entre as quais dourada e pescada, podem ser vendidas normalmente no mercado.
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