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Trombas d’água chamam a atenção na vila de Alter-do-Chão

Muita gente filmou as colunas de água e vento próximas à serra

O Liberal
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Moradores e turistas da vila balneária de Alter-do-Chão, a 38 quilômetros do centro de Santarém, no oeste do Pará, se assustaram com um fenômeno natural na manhã de ontem. Duas trombas d’água apareceram no rio Tapajós. Segundo moradores, o fenômeno durou cerca de 25 minutos, mas não foram registrados danos em embarcações e casas no local. O fenômeno natural aconteceu próximo à Serra Piroca, que fica em frente à orla de Alter-do-Chão. O clima na vila estava meio nublado e próximo ao morro as nuvens apresentavam uma tonalidade mais escura. De acordo com o músico Chico Malta, que mora às margens do rio, por volta de 11h percebeu-se uma movimentação atípica com pessoas segurando celulares em direção à serra.

“Todo mundo correu para ver o que estava acontecendo. Minha esposa viu primeiro a menor e mais fina, depois me chamou. Eu nunca presenciei isso, acho que aqui em Alter ninguém tinha visto por aqui”, disse o músico.

Ainda de acordo com Chico, após alguns minutos da primeira aparecer, a segunda tromba, que era maior, começou a se formar. “Ao se desfazer, ela partiu da água para as nuvens. Já a outra, surgiu de cima para baixo”, contou.

Segundo os meteorologistas, esse tipo de fenômeno da natureza é muito comum, mas dependendo da intensidade da pressão do ar e também da temperatura durante a sua formação, pode causar grandes destruições. A recomendação da Capitania Fluvial e do Corpo de Bombeiros é não se aproximar da tromba d’água dentro do rio.

O fenômeno ocorre em períodos de transição de temperatura. Na região, como a mudança não é brusca, a intensidade das trombas d’água é menor.

Segundo o meteorologista e professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) Júlio Tota, o problema não é só a ocorrência do fenômeno, mas sim o que provoca. As trombas se formam com o aparecimento de uma nuvem de grande movimento vertical, chamada cumulonimbus, que tem cerca de 15 km de altura. Dentro da nuvem há água e gelo sólido, além de rajadas de ventos fortes.

No dia 22 de maio, o mesmo fenômeno ocorreu em frente à orla de Santarém. A tromba d’água pôde ser vista de vários pontos da cidade e foi registrada por quem caminhava na Avenida Tapajós e das fachadas de prédios.

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