Sespa recomenda que municípios ofertem dose de reforço para quem tem 18 anos ou mais

Na terça (9), a Secretaria divulgou uma nota técnica para orientar os Centros Regionais de Saúde e as Secretarias Municipais sobre a aplicação desse reforço

João Thiago Dias / O Liberal
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Todos os paraenses de 18 anos ou mais deverão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19, popularmente chamada de 3ª dose. Essa é a orientação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Nota Técnica Nº 05/2021, divulgada na última terça-feira (9). O documento serve para orientar os Centros Regionais de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde sobre a aplicação dessa dose de reforço.

Segundo a diretora de Epidemiologia Daniele Nunes, essa decisão tem como base os estudos científicos atuais que reforçam que diferentes vacinas contra a covid-19 têm a capacidade de produzir memória imunológica e amplificar a resposta imune com a dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral. “A recomendação de dose de reforço está prevista na Nota Técnica nº 43/2021 do Ministério da Saúde”, informou.

Conforme essa Nota Técnica, a aplicação de uma dose de reforço da vacina para todos deverá ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal primário (segunda dose ou dose única), independentemente do imunizante aplicado, e a vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Comirnaty) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).

“Dessa forma, a Sespa recomenda aos municípios que ofertem a dose de reforço contra a covid-19 para toda a população maior de 18 anos, desde que essa população já tenha recebido a série primária de vacinação há cerca de seis meses ou mais do imunizante", detalha a diretora.

Danielle Nunes lembra que a covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca infecção respiratória aguda potencialmente grave. Trata-se de uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição global. “O espectro clínico da infecção pelo novo coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa”, observa.

Por isso, destaca a diretora, a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. “Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio, os casos graves e os óbitos”.

Intervenção

O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, disse que a vacinação tem sido uma das intervenções mais importantes em saúde pública ao longo dos anos, resultando em grandes impactos na diminuição de doenças transmissíveis e comprovada como uma das medidas preventivas mais eficientes.

“E contra a covid-19 não pode ser diferente. Temos que continuar vacinando nossa população para que o número de casos e de óbitos pela doença continue caindo no Pará e não haja retrocesso no combate à doença no estado”, afirmou.

Rômulo Rodovalho também ressaltou a importância de a população continuar mantendo as demais medidas preventivas, como uso obrigatório de máscaras de proteção, higienização das mãos e evitar aglomerações principalmente em ambientes fechados. “Vamos manter todos os cuidados porque a pandemia ainda não acabou”, alertou.

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