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Sespa orienta sobre características das doses pediátricas para a vacina covid-19

No Pará, 1.021.778 crianças de 5 a 11 anos estão aptas a serem vacinadas contra a Covid-19. Os municípios são os responsáveis pela dinâmica de aplicação das doses.

O Liberal
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Com a chegada das primeiras vacinas contra Covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos residentes no Estado, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) orienta a população que as doses não são as mesmas que são utilizadas na vacinação de adolescentes e adultos.

No caso da vacina infantil, mudam a dosagem, a composição e a concentração. A tampa do frasco do imunizante tem uma cor diferente (laranja para crianças e roxo para adultos), que serve para auxiliar os profissionais de saúde na hora de aplicar a dose.

As vacinas contra a Covid-19 para o público infantil estão incluídas no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a recomendação principal é a de que a criança deve ir aos postos de vacinação mantidos pelas prefeituras acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito.

O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. Os que completarem 12 anos de idade no intervalo desse período, podem prosseguir com o fluxo de aplicação da segunda dose normalmente.

A dosagem e composição também são distintas das que são utilizadas nas doses para os maiores de 12 anos. A vacina será aplicada no braço das crianças. A seringa a ser utilizada em crianças deve ser a de 1 ml (de agulha fina) e deve estar 20% preenchida. A recomendação é que os vacinadores mostrem a seringa preenchida aos responsáveis antes da aplicação para conferência.

O armazenamento pelos postos também sofre alterações. Enquanto a dose em uso no Brasil pode ficar apenas um mês em temperatura de 2ºC a 8ºC por mês, a dose infantil amplia esse prazo para 10 semanas.

Entre as demais recomendações às secretarias de Saúde dos municípios, é que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e separada da vacinação de adultos, em ambiente acolhedor e seguro. Após imunizadas, é aconselhável que as crianças fiquem por pelo menos 20 minutos na UBS para observação de eventuais reações.

As Unidades Básicas de Saúde também devem evitar que a vacina contra a Covid-19 não seja administrada junto com outras vacinas do calendário infantil, sendo pra que isso seja cumprido um intervalo de 15 dias entre uma aplicação e outra. Não é recomendável, ainda, que a vacinação a crianças seja montada em postos na modalidade drive thru.

No Pará, 1.021.778 crianças de 5 a 11 anos estão aptas a serem vacinadas contra a Covid-19.  Os municípios são os responsáveis pela dinâmica de aplicação das doses. De acordo com a recomendação do Ministério de Saúde, a vacinação de crianças deverá priorizar grupos com deficiência permanente ou comorbidades, além de crianças que vivam na mesma casa que pessoas com alto risco de evolução grave da Covid-19. Na medida em que mais doses cheguem ao Pará, as crianças das demais faixas etárias poderão ser imunizadas.

O secretário de Saúde do Pará em exercício, Ariel Sampaio, ressalta a importância da imunização. “O governo do Estado sempre recomendará a vacinação, uma vez que está clara a redução dos casos graves da doença em pessoas imunizadas. Por isso, pedimos que os pais ou responsáveis levem as crianças para serem vacinadas”, disse.

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