Sespa informa que Pará não aplicou doses do lote de CoronaVac suspenso pela Anvisa

Secretaria divulgou que Estado recebeu um único lote e o enviou para Santarém, cujos centros regionais de Saúde já foram orientados para não distribuírem as doses

O Liberal
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Após a interdição determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último sábado (4), de 25 lotes da vacina CoronaVac, o governo do Estado informou nesta quarta-feira (8) que recebeu um único lote, pertencente aos que foram suspensos, mas não aplicou os imunizantes. Em nota enviada a O Liberal, nesta quarta-feira (8), a Secretaria de Saúde Pública (Sespa) afirma que as doses do lote recebido foram enviadas somente para o município de Santarém, cujos centros regionais de Saúde já foram orientados para não distribuírem as vacinas à população.

"A Sespa informa que o Pará recebeu o lote de vacinas número 2021107101H e que o mesmo foi enviado no sábado (8) ao município de Santarém, 6° e 8° Centros Regionais de Saúde. Segundo a nota técnica da Secretaria Extraordinária de Eenfrentamento a Covid-19 (Secovid), do Ministério da Saúde, o imunizante é considerado seguro e por isso não sairá de circulação. No entanto, a Sespa afirma que enviou aos centros citados a orientação de não enviar as doses aos municípios até que a situação seja resolvida pelo MS", diz a nota enviada a O Liberal.

Ainda no sábado (4), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União (DOU), a interdição cautelar de lotes da CoronaVac, proibindo a distribuição e o uso por envasamento em uma fábrica chinesa não aprovada na autorização de uso emergencial da vacina. Em nota, a agência explicou que, nesse caso, “configura-se em produto não regularizado junto à Anvisa”, necessitando de atuação imediata para “mitigar um possível risco sanitário” à população.

De acordo com a Anvisa, a interdição cautelar tem o prazo de 90 dias. Ao todo foram interditados pela Agência 25 lotes de CoronaVac com um total de 12.113.934 doses. 

As doses foram enviadas pela Sinovac, parceira do Instituto Butantan no desenvolvimento e produção da CoronaVac. Por sua vez, também em nota, o Instituto Butantan, que distribui a vacina no Brasil, esclareceu que a medida da Anvisa “não deve causar alarmismo”. 

“Foi o próprio instituto que, por compromisso com a transparência e por extrema precaução, comunicou o fato à agência, após atestar a qualidade das doses recebidas. Isso garante que os imunizantes são seguros para a população”, explicou. 

Por fim, a A Anvisa esclareceu que, na autorização de uso emergencial do imunizante, aprovada em 17 de janeiro deste ano, consta que as vacinas devem ser “importadas prontas da Sinovac, ou o granel da vacina formulada e estéril, sendo importado da Sinovac para envase e acondicionamento no Instituto Butantan. Entretanto, eventuais alterações nestas configurações devem passar por nova análise das áreas técnicas da Anvisa”.

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