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Servidores públicos federais do Pará aderem paralisação nacional nesta quarta-feira

Uma paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer a partir do dia 23 deste mês, afirmam manifestantes

Fabyo Cruz
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Servidores públicos federais do Pará iniciaram um ato na manhã desta quarta-feira (16), na praça Floriano Peixoto, em São Brás, que faz parte da mobilização nacional pelo reajuste salarial de 19,99% e contra a Reforma Administrativa proposta pelo governo federal: a PEC 32. Associações dos docentes e trabalhadores da UFPA, Ufopa, Ufra e IFPA, mais representantes de sindicatos federais e coletivos estudantis participaram da manifestação, que começou por volta das 8h, com concentração em frente ao Mercado de São Brás, e encerrou no final do dia.

No local, os servidores federais uniram-se a outro protesto, os dos profissionais da educação pública do Pará por reajuste salarial. Ao todo, cerca de 150 pessoas estiveram presentes no ato. Ivan Neves, diretor da  Associação de Docentes da Universidade Federal do Pará  (Adufpa), afirmou que a manifestação reivindica no âmbito federal a reposição de perdas ocorridas a partir de 2017, que acumulam em 19,99%, e contra a PEC 32 que, segundo o representante da Adufpa, pode acabar com o serviço público da forma que conhecemos.

“A estabilidade do servidor público é um direito muito importante porque o emprego não vai ficar à mercê, por exemplo, de um vereador ou de um chefe político local. Essa PEC 32 precisa ser retirada, não pode ser colocada em votação, ou precisa ser rejeitada. Não faz sentido a gente enfrentar uma pandemia, em que o SUS foi responsável pela redução de óbitos no nosso país, e essa PEC vir acabar com o SUS. O mesmo vai acontecer com as universidades públicas, vai acabar com o ensino público municipal, estadual e nacional como um todo”, afirmou Ivan Neves.

Uma nova paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer a partir do dia 23 deste mês, antecipa Zila Camarão, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes). “Estamos com perdas salariais de 20%, só agora no governo Bolsonaro, somando com as perdas do governo Dilma, temos 30% de perdas. Então a nossa luta é agora, aproveitando a união com servidores públicos do Estado. Hoje, estamos fazendo uma paralisação nacional, mas se o governo não der respostas, nós iremos para uma greve por tempo indeterminado, a partir do dia 23” , disse a representante do Sindtifes.

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