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Rodoviários da Transcap paralisam atividades nesta segunda-feira (24/01); Benevides e Santa Bárbara estão sem ônibus

Trabalhadores cobram salários em atraso, tíquete alimentação e 13º salário, além de melhores condições de trabalho nos ônibus

O Liberal
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Moradores de Benevides e Santa Bárbara do Pará, na Grande Belém, acordaram sem os ônibus das linhas operadas pela Transcap, nesta segunda-feira (24/01). Os rodoviários paralisaram, ainda na madrugada, para cobrar várias remunerações atrasadas e veículos de mais qualidade. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa) está na garagem da empresa para mediar as negociações.

Cerca de 80 rodoviários operam as linhas que levam os moradores de Benevides e Santa Bárbara do Pará a outros municípios da Grande Belém. O Sttrepa aponta que há três meses de salários atrasados, dois meses de tíquete alimentação não pagos, pendências no 13º salário de 2021 e irregularidade no pagamento de férias. Com isso, os passageiros contam apenas com transporte alternativo e precisam pegar mais de uma condução.

Por nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que "...em relação à paralisação dos rodoviários da empresa Transcap, as pautas apresentadas se referem a questões trabalhistas que dizem respeito à relação empregador e empregado, que são diretamente acompanhadas pelos respectivos sindicatos (o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e o Sindicato dos Rodoviários".

"A Semob acompanha o caso para assegurar que a empresa garanta o pronto restabelecimento da prestação do serviço. A empresa vem sendo autuada pela autarquia até que sejam normalizados os serviços oferecidos à população de Mosqueiro, onde a empresa opera", comunicou o órgão.

 

Setransbel destaca desequilíbrio financeiro das empresas

Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) comunicou que "...a paralisação desta segunda-feira é reflexo do desequilíbrio financeiro que todas as empresas têm passado e do descaso com o setor, que tem como única fonte de receita a tarifa".

"O Setransbel ressalta que o sistema de transporte hoje não tem condições sequer de capacidade de pagamento aos custos atuais. Com a inflação em disparada, os gastos com o diesel, por exemplo, aumentaram 59%, custos esses que somados aos salários correspondem a 80% dos custos operacionais. E que, ainda assim, foram concedidos dois aumentos salariais (5,07% em maio/2019 e 2,5% em outubro/2021), sem qualquer repasse na tarifa que segue sem reajuste há mais de 30 meses", dizia a nota do sindicato patronal.

Por fim, na nota, o Setransbel informou que "...se solidariza ao momento atual da economia, entretanto, o colapso financeiro das empresas do setor no Brasil é iminente, em especial nas cidades onde o sistema é custeado exclusivamente pela receita auferida pelo pagamento da passagem, como ocorre no município de Belém e Região Metropolitana".

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